Saúde Financeira & Onde Estudar

Por @meire_md

Obs. : Post originalmente publicado há de seis anos e meio (bem antes do boom de perfis sobre Educação Financeira). Encurtei o conteúdo para facilitar a leitura, dei uma breve atualizada e acrescentei links com cursos gratuitos e perfis de educadores para você começar a estudar.

Antes de tudo vamos a alguns conceitos que eu (nem todo mundo concorda) penso que são válidos para nortear como você pode programar sua vida.

O que é riqueza?

Simplificando muito: é ter mais do que se precisa e viver com algum tipo de abundância.

O que é independência financeira?

É poder viver sem precisar trabalhar.

Agora vamos bugar o seu cérebro:

Você pode ser rico mas não ter independência financeira, pois se você parar de trabalhar, o que está acumulado não vai garantir o seu sustento pelo resto da vida.

Deu para entender a diferença?

E você pode ser independente financeiramente sem ser rico, como por exemplo um pessoa que não vive na abundância da riqueza mas tem uma renda passiva (aposentadoria) que foi garantida pelo seu passado como trabalhador.

Essa pessoa pode ser o seu avô que está aposentado. Ele leva uma vida simples mas é independente financeiramente.

A minha família me ensinou a gerar tranquilidade trabalhando, me organizando, economizando, evitando o desperdício, promovendo o reaproveitamento e pensando no futuro não como algo distante, mas como algo real.

Quanto você pensa no seu futuro?

Durante a faculdade eu precisei gerenciar uma mesada bem abaixo do mínimo necessário e me virei para ter alguma renda extra. Eu pegava livros em bibliotecas, fazia fotocópias, anotava tudo, tirava todas as minhas dúvidas com os professores.

Fui bolsista duas vezes, primeiro passei no concurso para ser monitora de Farmacologia e depois fui selecionada para ajudar uma pesquisadora do CNPq. Hoje em dia (notinha feita em 2020) há incontáveis dicas na internet de como fazer renda durante a faculdade.

Você pode tentar justificar a sua desorganização financeira, seus gastos excessivos e a negligência com o seu futuro porque não foi educado em casa, ok, mas essa justificativa perdeu a validade no momento em que você recebeu qualquer influência contrária. Há material suficiente na internet para que você se eduque.

Gastos em excesso

A compra por impulso pode ser uma compulsão que acompanha transtornos de humor, ou não. Pode ser mera irresponsabilidade.

O ato de comprar gera um prazer e uma euforia que, pelo menos temporariamente, aliviam as pessoas de suas mazelas psíquicas.

Muitas pessoas entram em uma onda terrível de endividamento porque a ansiedade e o sentimento de culpa gerados pelas compras desnecessárias se somam às preocupações com as dívidas.

Aí a compulsão cresce ainda mais pois a mente da pessoa ‘pede’ outra dose do prazer para tentar acalmar-se.

O que isso gera? Mais compras.

Talvez você teve um parente mal humorado como o Harpagão retratado em ‘O Avarento‘ de Molière ou uma tia que adquiria louças, joias e roupas mas que morreu sem usar praticamente nada do que acumulou (por ‘pena de usar’) porque este comportamento não nasceu por estímulo de blogueiras de moda e beleza, é muito mais antigo.

Não terceirize a sua responsabilidade, inclusive a de procurar ajuda psiquiátrica se for este o caso.

As escolhas que você faz com seu dinheiro devem ser suas, se você sente que não são, tome uma atitude.

‘A culpa é dos influencers digitais’

Um dos papéis dos influencers é triar uma enormidade de produtos, testá-los e indicar aqueles que acreditam ser bons e úteis para seu público.

Alguns influencers tem nichos específicos. Escolha o seu.

Selecione os influencers que ajudem você no seu crescimento pessoal e a fazer boas escolhas, ou deixe de segui-los.

Não coloque nos outros a culpa que você sente pelo valor gasto com cartão de crédito. Se você acha que a culpa não é sua é sinal de que você está sendo um agente passivo de sua própria vida. Permitir isso parece certo?

Acho que não…

Liste o que você acha que precisa ser feito para que você seja dono das suas decisões.

Se você acha que não consegue controlar impulsos sozinho (a), busque ajuda psicológica. Isso é um ato de coragem e não de covardia.


Agora vamos conversar mais particularmente com meu dedinho autoritário no seu rostinho

Se você ‘precisou’ comprar um artigo de maquiagem (quando escrevi este post direcionei às meninas que seguiam meu blog de beleza, mas a orientação vale para qualquer item de consumo não essencial) – que é um bem perecível e descartável – parcelando-o em doze vezes significa que você não conta com condições financeiras ou acha que parcelando não irá se prejudicar, o que é normalíssimo quando ocorre uma vez ou outra, ou que não se deu conta que este tipo de compra está te empobrecendo cada vez mais.

Quando você não tem um orçamento folgado não precisa deixar de ter maquiagem, mas pode buscar alternativas muito mais baratas.

Mas eu gosto de colecionar…

Colecionar não é um problema desde que o gasto esteja saudavelmente incorporado ao seu orçamento, ou seja, desde que a coleção não leve a um endividamento (parcelar maquiagem em 12 vezes é um endividamento sim) ou a outros desequilíbrios, nem comprometam prioridades reais, como a sua reserva de segurança, gastos com educação, saúde e com a sua aposentadoria.

Sim, quiança, aposentadoria.

Ninguém vai fazer isso por você.

Se você não tem dinheiro agora, só vai ter amanhã se começar a acumular hoje.

Compra parcelada pode ser reservada, preferencialmente, para bens não perecíveis e duráveis e desde que a parcela esteja dentro de uma cota mensal muito bem planejada.

Mas o problema é o cartão de crédito…

Se você chega perto do limite que a operadora do cartão de crédito calculou, você está gastando muito mais do que deveria. O limite previsto já topa no seu fígado.

Não caia nesta armadilha.

Lembre-se destas três coisas:

  • Se você tem dívidas o seu primeiro objetivo precisa ser reorganizar seu orçamento e quitá-las, o que pode ser feito antes de começar a montar a sua reserva de segurança (hoje chamada reserva de emergência) ou em conjunto com o passo seguinte, tudo vai depender do que parecer mais vantajoso para você.
  • O limite do seu cartão de crédito é calculado para consumir até sua última moeda. Tome cuidado. Evite qualquer coisa que aproxime você de uma dívida de cartão porque os juros são extremamente abusivos.
  • Maquiagem não é ‘investimento’, é um bem de consumo, um bem que se contamina e que deteriora.

Sobre o gerenciamento de suas contas pessoais

Se você está com as contas muito desorganizadas pode demorar meses até conseguir organizá-las, mas não desanime porque com persistência qualquer pessoa consegue.

Os objetivos, que são muito simples e óbvios mas que o brasileiro não dá atenção, são (a) gastar mensalmente sempre menos do que você ganha (ganhar pouco não é desculpa para quem tem acesso à internet e está me lendo, você não é uma pessoa em condição de vida miserável), (b) ter uma estimativa real de seus gastos fixos e (c) absolutamente sempre promover uma antecipação do montante necessário para contas ‘extras’ que se repetem uma vez por ano, como material escolar de crianças ou IPTU, por exemplo.

A prevenção do endividamento é FUNDAMENTAL.

Vamos começar?

Tire um extrato ou monte uma lista com todas as compras e gastos fixos, gastos eventuais e gastos extras que você teve nos últimos quatro a seis meses (quanto mais, melhor) e dê nomes a todos os pagamentos recorrentes, organizando-os em um quadro ou planilha ou aplicativo mês a mês.

Descubra o seu custo médio para cada categoria.

Atualmente uso o aplicativo do meu banco para fazer esse controle, mas há inúmeros aplicativos disponíveis.

Se você não sabe usar uma planilha ou não quer usar algum aplicativo de gerenciamento, uma folha de papel e uma caneta resolvem o problema.

As minhas categorias incluem os gastos do meu marido também e são divididas e subdivididas assim:

  • Despesas Pessoais: Compras (vestuário, cosméticos, presentes, gastos com hobbies e lazer) e doações;
  • Casa: Condomínio, Energia Elétrica, Serviços, Móveis e Utensílios, IPTU, Telefonia Celular, Internet, TV a Cabo e Aplicativos de streaming e atividade física;
  • Alimentação: Supermercado, Feiras Livres, Restaurantes;
  • Educação: Cursos e Livros;
  • Saúde: Planos de Saúde, Dentista, Medicamentos e Vacinas, Protetor Solar e produtos de higiene pessoal;
  • Tarifas e Impostos: Taxa de compra e venda de ações, Taxas da B3, IPVA, IPTU e outras;
  • Transporte: Combustível, Estacionamento, Seguro, IPVA, Revisão do carro, Uber;
  • Viagens;
  • Sem Categoria (Gastos não previstos de verdade).

Relacione as suas contas fixas mensais incluindo alguma prestação que já foi assumida e mantenha essa ‘tabelinha’ com valor estimado para cada gasto, confira se há algum vazamento na previsão e apare os gastos sempre que possível.

As contas que não são mensais, como IPTU e IPVA, por exemplo, são previstas. Elas não são gastos extras e você precisa mantê-las em sua planilha mesmo que seja com um valor 00 de gasto naquele mês. A presença delas em uma categoria é importante para que você não as esqueça.

Calcule a média de gastos que ficaram soltos em cada mês de sua avaliação e coloque inicialmente na sua planilha como gastos extras, mas passe a esmiuçar esse gasto desconhecido.

Não tenho dívidas. E agora, para que lado vou?

Se você já pagou as suas dívidas ou pode ir pagando-as a juros muito baixos – renegociá-las pode ser uma boa opção no momento atual- chegou a hora de montar uma reserva de segurança (hoje chamada de ‘reserva de emergência’), que é um montante de dinheiro que vai ficar rendendo em algum tipo de aplicação que seja segura e que você possa utilizar rapidamente, mesmo que não renda lá muita coisa.

O importante é que o investimento seja SEGURO e que você possa usar o dinheiro na hora que PRECISAR.

Que valor devo ter como reserva de segurança?

Vai depender de muitas coisas: se você é empregado, autônomo ou servidor público, se é casado ou solteiro, se mora ou não com seus pais, se divide as despesas pessoais com alguém e que padrão de vida deseja preservar num momento em que perder sua fonte principal de renda, mas não é só isso.

Essa reserva de segurança/emergência pode servir para sustentar você em caso de desemprego, mas também para custear o tratamento de uma doença séria ou ser a sua salvação em algum momento catastrófico da vida.

Se você ainda não tem esse tipo de reserva precisa começá-la objetivando o principal: cobrir suas despesas básicas de moradia e alimentação durante algum período crítico.

Quanto você precisa por mês para custear o seu básico?

Se você ficar desempregado terá direito ao seguro-desemprego? Você paga algum financiamento que não pode deixar de pagar, pois do contrário perderia o bem para o Banco?

Se você ficar desempregado, em quanto tempo acha que consegue se reempregar? Se você ficar desempregado pode produzir alguma renda de modo autônomo?

Se você acha que ficando desempregado não teria uma alternativa para obter algum tipo de renda extra, comece a estudar opções possíveis. Foque-se em prevenir endividamento.

Pode ser que a sua reserva ideal tenha que cobrir quatro, seis ou doze meses de suas despesas básicas ou que seja suficiente para uma grande despesa que você acredita que venha a ser necessária a qualquer momento (se você tem um filhinho com um problema cardíaco, por exemplo).

Você é a melhor pessoa para definir isso; não há uma fórmula mágica.

Dependendo da sua renda e do quanto seu fixo mensal é estável, você pode ir construindo a reserva de emergência e investindo para o médio prazo ou até para o longo prazo ao mesmo tempo.

Cada caso é um caso.

Mas onde colocar a reserva de emergência?

O Certificado de Depósito Interbancário, o famoso CDI, equivale a um percentual de rendimento anual muito próximo (sempre um pouquinho abaixo) da taxa básica de juros da economia do Brasil, que é a chamada taxa SELIC.

Se um investimento rende 100% do CDI significa que ele rende um tico a menos que a taxa Selic, que atualmente (2020) está bastante baixa porque o país está buscando manter a inflação controlada e estimular a manutenção de empregos e o fomento de novos, coisas que só ocorrem quando as empresas conseguem prosperar.

Muitas delas mantém empregos, por exemplo mas não só por isso, porque as pessoas deixam de manter o dinheiro “parado” (já que investido em renda fixa não rende quase nada) e passam a investir em ações através da Bolsa de Valores, ou seja, na chamada renda variável.

Os investimentos indicados pelos Educadores Financeiros para a reserva de emergência são no geral de renda fixa (você vai aprender mais sobre isso quando começar a estudar) atrelados ou à taxa Selic ou ao CDI, que são os indicadores frequentemente usados em investimentos para o curto prazo.

Hoje (19/08/2020) a taxa Selic está muito baixinha e consequentemente o CDI, também. Para que você entenda melhor, hoje a taxa Selic está em 2% ao ano e o CDI (over) em 1,9%.

Antigamente a Poupança era um bom lugar para deixar a reserva de emergência porque é um investimento seguro, fácil de manejar e não tem incidência de imposto de renda, porém ela rende apenas 70% da Taxa Selic + TR e o montante não rende diariamente.

Mas ainda assim você, que é inexperiente e ainda está inseguro, pode usá-la até se desenrolar melhor. É melhor guardar sua reserva na poupança do que deixar o dinheiro parado na conta-corrente de banco.

Eu deixo a minha reserva de emergência em LCA (não há cobrança de imposto de renda) porque (tô velha, né mores) os títulos ofertados para o meu segmento rendem mais quando comparados a alguns CDBs ou ao Tesouro Selic, cujos rendimentos líquidos ficam menores que os obtidos com meu LCA.

É importante lembrar que o dinheiro aplicado em LCA e LCI (são modalidades de renda fixa atrelados ao CDI) pode ficar preso por três meses ou mais (preste atenção se for optar por eles), então só a partir de data X cada valor aplicado passa a ter liquidez imediata, ou seja, passa a ser resgatável na hora que você quiser.

Essa não é, por isso, uma opção boa para você começar a reserva, mas pode ser uma opção excelente para mantê-la depois que você já atingiu um certo montante.

Como posso juntar minha reserva de emergência se ainda não tenho conta em nenhuma Corretora e não sei por onde começar?

Hoje está muito, mas muito mais fácil.

Muitos bancos digitais (façam suas pesquisas) já fornecem um rendimento automático de 100% do CDI para qualquer valor depositado.

Esses rendimentos não são isentos de imposto de renda, mas mesmo assim o valor líquido deles ultrapassa um pouquinho o rendimento da poupança.

Em caso de falência do Banco alguns investimentos, como CBD, por exemplo, são cobertos pelo FGC, uma associação civil que protege investidores e garante devolução de valores até R$ 250.000,00 mil reais para cada CPF por instituição financeira (há mais regras que você deve estudar para conhecer).

Para começar logo a investir no Tesouro Selic (renda fixa indicada para este curto prazo) você pode usar o seu banco ou uma corretora.

O Tesouro Selic tem dois custos, um é o mesmo de boa parte dos rendimentos, que é o imposto de renda, e o outro é a taxa de 0,25% da B3 (Brasil Bolsa Balcão). A boa notícia é que há isenção dessa taxa para valores em Tesouro Selic abaixo de 10mil reais.

Se você já tem uma corretora, pode escolher um CDB de no mínimo 100% do CDI, por exemplo, ou estudar outras opções de investimentos com as características essenciais da reserva de emergência: segurança e liquidez.

Enquanto você monta sua reserva de emergência já pode começar a estudar sobre investimentos de médio e de longo prazo.

No final do post coloquei três links bem importantes para você estudar.

Os investimentos para médio prazo são como uma segunda reserva, porém para custear coisas que não são básicas mas são essenciais para você, como pagar algum curso ou viagem, comprar um carro ou algo do tipo, ou seja, não são para sua aposentadoria, são para a sua vida ativa e para os seus sonhos.

Já os investimentos de longo prazo, como Previdência Privada, Fundos Imobiliários, Ações, Tesouro IPCA, Previdência Oficial e investimentos no exterior, por exemplo, podem fazer parte da sua carteira previdenciária, ou seja, daquela que irá custear a sua aposentadoria e garantir a sua independência financeira.

Não há uma sequência correta, tudo vai depender do seu perfil. Há pessoas que nunca irão querer investir na Bolsa de Valores e pessoas que irão pular da reserva de emergência direto para ela.

Lembra do que eu disse no começo, que você pode até não ficar rico mas pode atingir sua independência financeira e em algum momento da vida parar de trabalhar para viver do que acumulou?

Neste ponto já deu para perceber que você precisa olhar para o longo prazo e decidir o que você quer fazer da sua vida e como deseja viver o seu hoje, seu depois de amanhã e o seu futuro.

Previdência Oficial?

Conforme o ordenamento jurídico brasileiro todo trabalhador autônomo/individual, avulso, doméstico ou empregado (CLT), por exemplo, é obrigado a contribuir para a Previdência. Sim, isso não é uma escolha.

Se você não contribui para a previdência oficial, você está trabalhando na ilegalidade e poderá acumular uma dívida gigantesca com o Brasil. Pode ter certeza que um dia a conta chega, principalmente agora, que os sistemas informatizados estão cada vez mais eficientes.

Se algum contador ou algum educador financeiro disser que você pode optar por não pagar, ele está sendo desonesto ou demonstrando total despreparo.

Quando os educadores financeiros fazem comparações demonstrando que o valor de aposentadoria percebido com o investimento oficial (que é solidário, coletivo) é muitas vezes menor que o possível valor auferido com um investimento individual eles estão plenamente corretos, porém isso não muda o fato de que a maior parte dos trabalhadores brasileiros é obrigada a contribuir com a Previdência Oficial, incluindo os microempreendedores.

Ok. Não tenho dívidas e se eu ficar desempregado vou ter salário-desemprego, meu orçamento está enxuto e já tenho uma reservinha para emergências. O que faço agora?

Na época em que escrevi o post sugeri que você calculasse o valor de 5 a 20% da sua renda líquida média (de autônomo, empregado ou sua mesada) e solicitasse ao seu Banco uma aplicação automática adequada para que o montante fosse encaminhado todo mês, mas de lá para cá muita coisa mudou.

Em Corretoras há opções mais vantajosas de investimentos para o médio e para o longo prazo que aquelas ofertadas pelos Bancos tradicionais.

O que fica dessa orientação é: Pague-se primeiro. Dinheiro apareceu? Separe primeiro o que você vai guardar. Quanto mais você investir – sempre com calma e estudando certinho na tentativa de fazer melhores escolhas – melhor, mas não esqueça que a vida não precisa nem deve ser feita só de sacrifícios.

Você pode começar com menos e ir aumentando de acordo com as despesas que for conseguindo redimensionar.

Mas onde investir?

Primeiro você precisa descobrir qual o seu perfil de investidor e o quanto você está disposto a arriscar.

Você pode ser um investidor conservador, moderado ou arrojado, o que é relativamente rápido de descobrir com os testes oferecidos pelos bancos, corretoras e também disponíveis na internet.

E em segundo lugar você precisa entender que ninguém vai segurar na sua mão dizendo o que você tem que fazer.

Você precisa estudar, pesar, medir e decidir, o que pode ser suportado por livros, posts, vídeos e cursos gratuitos e pagos que existem aos montes.

Estude, trabalhe, faça renda extra, economize e guarde que mesmo errando (todo mundo patina), no final da muito mais certo do que daria se você continuasse na inércia.

Quanto menor a sua renda mais autocontrole você precisa aprender a adquirir; no começo é complicado, mas com o passar do tempo você percebe que isso lhe dá tranquilidade e tudo fica ótimo porque seus investimentos vão criando vida própria.

Nessa fase de acúmulo em investimentos de médio e longo prazo a tática de viver degraus abaixo do que se pode deve continuar.

Se você começar a gastar desordenadamente só porque fez uma reserva, sinto muito, seu caminho será o empobrecimento.

Só posso economizar evitando comprar coisas caras?

Não.

Aprenda a pensar no longo prazo.

Insira em sua rotina a pesquisa de preços. Isso dá muita satisfação, quando acho algo mais em conta fico feliz porque não permiti que me passassem a perna, ehehe.

Buscar supermercados que vendem em atacado e fazer pesquisas no centro da cidade antes de comprar coisas em supermercados comuns ou shoppings também fez muita diferença. No nosso roteiro de coisas domésticas há dois supermercados atacadistas.

Nunca se esqueça: quem adquire itens de consumo através de dívidas acaba ficando mais pobre ainda.

Não se importe com as flutuações do valor que você economiza porque em alguns meses você pode precisar sacar alguma coisa. Sempre tente colocar de volta o que tirou e se em um mês não foi possível depositar, tente compensar no mês seguinte.

Mas a minha renda é muito baixa…

Se sua renda é muito pequena tente manter pelo menos uma reserva que seja equivalente a dois ou três salários que você recebe e comece a estudar formas de fazer alguma renda extra.

Quando você começa a pagar as coisas sem se endividar o seu montante começa a ir crescendo, mesmo lentamente, porque todo o desfalque vai reduzindo.

Considerações Finais

Não sou economista nem educadora financeira e minha intenção com este post foi apenas dar um puxão de orelha em pessoas que não são previdentes.

Estamos sendo testemunhas de uma geração de adultos que vivem às custas dos pais, marmanjos que se endividam para ter um iPhone novo mas não são capazes de fazer simples contas de somar e subtrair nem tem o menor respeito pelo suor dos seus pais.

Procure aproveitar ao máximo tudo que você já tem, isso não é feio tampouco vergonhoso, é sinal de inteligência, maturidade e responsabilidade com o meio ambiente.

Você sabia que um hidratante para o rosto pode ser usado no restante do corpo, como nas mãos ou nos pés? Aproveite lá. Eu teria condições de descartar tudo que não uso mas mesmo assim acabei de usar nos pés um Ureadin Facial que não funcionou no meu rosto.

Sabia que aquele batom rosado e baratinho que ficou estranho na sua boca pode ser usado como blush? Pois é, pode. Os meus Chubby da Clinique que não gostei na boca foram aproveitados assim.

Sabia que um sabonete íntimo que você comprou mas irritou sua região vaginal pode ser usado na área das axilas ou para desodorizar as mãos na cozinha?

Sabia que o restinho de condicionador que não funciona no seu cabelo pode ser usado para deslizar a lâmina da gilete na hora de depilar as pernas e que pode ser usado até para amolecer as cutículas dos pés?

Sabia que muitos balms sem cor que você não gostou podem ser usados como hidratante para áreas secas do corpo e também para facilitar a retirada das cutículas das mãos? Pois é, fiz isso com meu Rosebud Salve.

Bases de maquiagem que ficaram claras em você podem ser usadas para iluminar sua pálpebra superior e as que ficaram escuras podem ser usadas na bochecha como blush ou bronzer bem como uma base mais pesada pode virar corretivo. E você ainda pode misturar uma clara a uma escura para chegar à sua cor.

E você não precisa ter centenas de batons. Aprenda a fazer suas misturinhas, crie cores novas, seja criativa!

Não tem dinheiro para comprar protetores solares mais sequinhos? Cubra o protetor com pó. Habitue-se a usar também sombrinhas, roupas com mangas e bonés, que são itens muito duráveis. Isto é economia de longo prazo.

E não guarde o que não está tendo utilidade, tente se libertar disso que é um excelente exercício. Repasse para alguém e peça para que esta pessoa repasse para outra caso não goste e que também beneficie você repassando-lhe algo que não pode ser aproveitado, ou quem sabe, você pode organizar um bazar com suas amigas e até transformar aquela coisa encostada no seu primeiro dinheiro para guardar!

Espero que ninguém se aborreça com este post. Se por acaso desagradei alguém já peço imensas desculpas e declaro que estou aberta para qualquer correção, principalmente se generalizei em algum ponto ou se pareci grosseira.

Conselhos de Warren Buffett:

Conselhos de Buffet para poupar

Para você começar a estudar:

Investimentos Inteligentes, de Gustavo Cerbasi | Livro revisado em setembro de 2019. Conteúdo incisivo, bem escrito, focado em educação financeira e, por revelar estratégias inteligentes para boa parte dos produtos disponíveis no mercado, equivale a um bom curso para iniciantes e investidores leigos.

Cursos da ANBIMA (do básico ao avançado – Gratuitos e com Certificado)

Curso Gratuito de Tesouro Direto (Módulos 1, 2 e 3)

Hub de Educação Financeira da B3 (Totalmente gratuito)

Portal do Investidor (CVM)

Livro Top Mercado de Valores Mobiliários (download gratuito)

Twitter do Valor Econômico | Canal do Youtube do Valor Econômico

Como Cuidar do Seu Dinheiro | Educação Financeira para Crianças, de Maurício de Souza e Thiago Nigro  (em pré-venda, comprei a versão para Kindle porque achei fofinho, ehehe)

Fundos Net |Bovespa – Consulta Pública

Consulta Consolidada de Fundos | CVM

Excelentes Canais do Youtube

Canal EconoMirna, da  Mirna. Ela é economista, tem talento para educar pessoas, escolhe temas e  usa linguagem  bastante acessíveis para quem está começando do zero.  Vale a pena viajar pelo canal buscando os temas do seu interesse.

Jovens de Negócios, do Breno Perrucho. Esse ‘menino’ é estudioso, focado e percebe-se que só abre a boca quando leu muito e estudou muito sobre o tema.

Você Mais Rico, do Bruno Perini, um cara com boa bagagem cultural e bom senso refinado.

Ben Zruel, canal focado em independência financeira com a visão  de um investidor judeu. Basicamente todos os judeus são ‘mestres’ em finanças pessoais desde crianças, focam na segurança do longo prazo, na proteção da família e destinam parte dos seus proventos para doação. Ben é, ele todo, mais do que um educador financeiro. É uma lição de vida para não judeus.

Gustavo Cerbasi, pioneiro na Educação Financeira do brasileiro. Canal imprescindível para quem foca em segurança, longo prazo, proteção do patrimônio e da família. De todos os educadores é o que tem a visão mais ampla dos diferentes tipos investimento.

Investir e Coçar é só Começar, do assessor de investimentos mais Japonês e mais engraçado do Brasil, Denis Miyabara. O foco principal do Canal é a Bolsa de Valores (sobretudo ações de empresas).

Marcos Baroni, especialista em Fundos Imobiliários

Investidor Internacional, de Raphael Monteiro

André Bona

Contadora da Bolsa, de Alice Porto. Tão importante quanto saber investir é conhecer as obrigações tributárias.  Não queira passar de investidor a criminoso. Sonegar impostos: NUNCA. Faça tudo certo, sempre.

Favelado Investidor, do Murilo Duarte, que decidiu que não iria seguir o mesmo destino de seus amigos. Buscou conhecimento, começou a investir e está ensinando e a aprendendo junto aos que querem crescer com ele. Quero que você fique multimilionário, Murilo. Parabéns.

Canal do Holder, do Fábio. Ele entrega muito conteúdo, você sempre aprende algo novo.

Economista Sincero, do Charles Wicz

Vicente Guimarães 

Marcelo Fayh

 

Beijos,

Meire

 

 

 

 

Aviso: Este post contém links afiliados da Amazon e isso não afeta o preço que você pagará no caso de realizar uma compra por meio deles. A administração do Blog poderá receber uma pequena comissão pela venda.

 

157 comentários em “Saúde Financeira & Onde Estudar”

  1. Meire, qual o clareador q vc indica pro melasma no buço, ja q eh uma região mto sensível e q irrita com facilidade? Meu melasma ta bem forte no buço e me incomoda muuuuito. Obrigada

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    1. Karla, há um post aqui no salada sobre melasma no buço (basta buscar no canto direito do topo do blog). Abraço!

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  2. Olá amei seu post, eu tenho um blog começando agora, mas eu amo moda e make a muito tempo, e como sempre tive o orçamento apertado, n tinha como me dar ao luxo de ter certas coisas, com isso aprendi a adaptar o q eu já tenho e costumizar aproveitando o q eu n uso mesmo rsrs. Com as maquiagens não é mt diferente, pesquiso muito e tenho um certo olho clínico p ver se o produto é um “achado” compro mt marca “baratinha” q a maioria n presta atenção, e q são parecidos, alguns até melhores q algumas marcas famosas. No meu blog o q quero mostrar, é q com a criatividade podemos fazer td, usar coisas da moda sem precisar gastar mt e nem ser escravo dela e fazer makes maravilhosas sem gastar um absurdo. Tem gente q pensa q sou rica com tanta coisa legal q consigo fazer rsrsrs. Pq penso mt na maioria q são como eu e não temos condições p ter tal marcas e quero mostrar q tem como ser bonita gastando pouco. Td o q vc postou é a pura verdade, mas também sei q muitos produtos famosos tem a qualidade decepcionante, por isso nesse ponto eu já desencantei rsrs bjs e Parabéns

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  3. Adorei o post, tenho um blog onde falo de moda e make, estou começando agora, mas sempre costumizei as minhas coisas, é a idéia q quero passar as minhas leitoras, compro em lugares baratos e tenho make com preços acessíveis e sempre experimento essas marcas q ninguém presta atenção pq são mt baratas mas eu tenho coisas maravilhosas até melhores q as marcas famosas rsrs é o q tento pregar, q pode sim se arrumar se maquiar com pouco dinheiro. Bjs amei mesmo o post

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  4. Oi, Meire! Adorei esse post seu! Tem muita verdade e muitas dicas preciosas! Conheço muita gente que tem renda fixa e prefere gastar dinheiro com roupas, calçados e maquiagem, do que comer bem, cuidar da saúde e gastar com o essencial.

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  5. Acho importante alguém tratar desse assunto, não vou ser hipócrita em falar q não vejo videos de tutoriais e preferidos das vlogueiras, mas acho q tudo na vida existe o bom senso e como dizem nada em excesso faz bem, inclusive ja vi vários vídeos de blogueiras de beleza dizendo q nem se maqueiam tanto assim e lembrando que muitas ganham dinheiro e produtos pra testar determinados produtos.
    Acho importante se sentir feliz e bonita mas oq adianta ter um zilhao de produtos e não ter dinheiro pra sair, viajar ou sei lá pagar uma conta.
    Também achei muito certeiro oq vc disse sobre a geração sangue sugas quantos jovens vivem com seus pais e não tem a coragem de ajudar em casa, em nada. #soacho

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  6. Gostei muito desse post!! Venho acompanhando esse blog pois interessei-me pelos produtos asiáticos, e você, Pedro e Nando tem sido uma fonte de pesquisa de produtos que desejo saber se vale a pena ou não comprar. Achei tudo muito valido, especialmente a parte em que as blogueiras da nova geração acabam gerando expectativas fora da realidade nessas garotas (as vzs até mulheres adultas, mas com imaturidade emocional e psicológica). Admito que já tive vontade de ter um creme mais caro, um perfume caríssimo, uma bolsa de marca e etc, mas pus a mao na consciência e pensei “o que isso vai alterar na minha vida? Preciso de uma bolsa de R$3000?” É bom ver que pelo menos alguém tem senso nessa comunidade virtual e espero sinceramente que outros blogueiros comecem a agir dessa mesma forma.

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  7. Oi, Meire.

    Muito legal o post. Desde nova juntava para comprar alguma coisa a longo prazo. Nunca fui de família abastada, desde que ganhei minha primeira bolsa de iniciação científica, comecei a poupar. Quando me formei e tive de mudar de cidade tinha juntado dinheiro suficiente para pagar a caução do apartamento em um bairro bom de São Paulo, sem ter de pedir para ninguém ser meu fiador ou emprestar-me dinheiro. Também pude comprar algumas coisas para casa com bons descontos.
    Mas depois que me casei ficou difícil controlar a vida financeira, meu marido foi criado em condições diferentes da minha, seu pais possuiam boa rende, mas viviam sobre o lema de “dinheiro ganho, dinheiro gasto”. Tenho muitas dificuldades em poupar, meu marido reclama bastante do fato de temos uma renda menor, e diz que para juntarmos temos de ganhar mais. Eu discordo, mas enfim, aos poucos vamos nos acertando. Não temos dívidas, o que é bom, mas sinto que preciso controlar melhor os gastos, e convence-lo de que não importa o quanto conseguiremos guardar no fim do mês, o que importa é ter algum.
    Um grande abraço.

    Stéphanie

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  8. Olá Meire!
    Em primeiro lugar, parabéns pelo blog! Eu leio ele há muito tempo, e não costumo comentar pois só gosto de comentar quando tenho algo a acrescentar, mas com esse post maravilhoso hoje não resisti!
    Esse post veio a calhar para mim, pois esses dias estava revendo as necessidades de cuidado com minha pele ao conversar com a minha mãe (que estava dizendo que porque na época dela não usava hidratante e protetor solar – vem de uma família muito pobre- acabou cheia de manchas e com a pele super flácida) e estive buscando alternativas para minha nova rotina. Uns dois dias depois resolvi fazer uma limpa na estante do banheiro e vi que tinha uns dois protetores solares e um creme esperando para serem usados. Decidi que ia apenas comprar os produtos novos quando usasse aqueles que estavam lá. E seu post serviu para que eu enfatizasse esse pensamento.
    Sai da casa dos meus pais para estudar e infelizmente também faço um curso que não me permite estudar e trabalhar junto. Quando me mudei meu pai resolveu que ao invés de dar o endereço dele para o pagamento das minhas contas e me dar mesada ele ia me dar uma quantia x de dinheiro por mês e com isso eu teria que pagar aluguel, agua, luz, telefone, alimentação, paguei cursinho uma época também, roupas que eu quisesse comprar, maquiagens e cosméticos que eu quisesse e tudo mais. No início achei muito ruim, pois via que eu tinha uma responsabilidade muito maior do que a que minhas amigas que também saíram de casa para estudar tinham, ás vezes tinha que deixar de sair com elas porque não ia ter dinheiro, enquanto para elas era só pedir mais pro pai ou para a mãe. Enquanto eu fazia cursinho (que são muito caros) sobrava muito pouco dinheiro para fazer qualquer coisa. Chorei muito para o meu pai aumentar minha mesada, mas ele sempre se negou. Passei em uma universidade pública e sem o custo do cursinho tava “sobrando” dinheiro. Meu namorado, estudante de economia, fez um planejamento mensal para mim. Hoje eu faço com meu dinheiro muito mais do que eu achei que seria possível! Em janeiro de 2015 vou para nova york e vou pagar metade da viagem com o dinheiro que economizei nessa época!
    Amei amei muito o post, todo mundo precisa ler!!
    Parabéns! Beijão

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  9. Descobri o blog a poucos dias pesquisando produtos para a pele. Não sou nenhuma expert em economia e não tenho planilhas de gastos (acho muito válido, meu marido faz uso no gerenciamento dos gastos domésticos) mas sempre fui comedida para o consumo, pesquiso a qualidade, o melhor preço, experiência de quem já usou. Adorei o post e concordo plenamente. Acho inclusive que a nossa cultura está a cada dia mais influenciada pela cultura americana do consumo desmedido. Quando vou aos EUA tropeço em brasileiros desesperados por comprar o máximo que puder carregar. Infelizmente a tendência a preencher o vazio existencial com COISAS que o cartão de crédito pode comprar mas nem sempre quitar está evidente na maioria. Parabéns!

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  10. Descobri seu blog por causa do Melasma. Estou lendo outros artigos seus e estou encantada. Gosto das coisas que escreve. Vc está ajudando muita gente. Até educação financeira estou aprendendo com vc. Obrigada de coração!!!!!!! Por favor, continue sempre.

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  11. Descobri seu site hoje e infelizmente encontrei a porta fechada rs… mas gostei do que li por aqui e desejo que Deus te acompanhe na jornada! Sabe, tenho preguiça de fazer compras e me sinto culpada por gastar por coisas que não são essenciais. Tenho algumas boas roupas/sapatos com mais de dez anos de uso e só adquiro outras quando há oportunidade e preço justo. Recentemente comecei a comprar dermocosméticos e faço muitas pesquisas antes de desembolsar valores altos em nome da saúde. Ainda bem que meu marido também sabe dosar o consumo e não se deixa levar por modismos. Parabéns pelo seu texto!

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  12. Amei seu blog.
    Lendo esse texto me identifiquei por uma fase que passei, estava virando consumista. Cheguei a gastar meus primeiros salarios (ajuntava na epoca) e torrei tudo numa loja de “marca” no shopping. Hj me arrependo muito do que gastei, o tempo q perdia “secando” as roupas e tudo o que defendia por aquela marca. Infelizmente muitas pessoas não percebem ou não tem noção (perderam) de economia, só querem gastar e ter e o pior mostrar, tirar fotos, fazer vídeos e por na internet. O ostentar produtos virou regra e tudo o que comprou, é mais que obrigação colocar nas redes sociais. Isso vale até para os meninos q se endividam com tenis de 1 salario minimo para mostrar o “poder”.
    Resolvi não ver mais sites, nem resenhas, nem nada, vejo apenas seu site e o vaidaderm, blogs que sempre gostei pois há o q realmente me interessa: dermocosméticos.

    Sobre as loucuras consumistas que vejo por aí:
    Eu participava de uma comunidade 100% feminina no velho Orkut (Esse ano mesmo) e lá se discutia mtos assuntos lá, como, moda – o que se comprava colocava a foto lá; Uma pessoa descobriu que um grande site de roupas dava “descontos” para quem se cadastrasse – um código era enviado ao email e a pessoa recebia um desconto. Muitas meninas pegaram CPF de parentes (sem o consentimento) e ate desconhecidos para usar na loja. Achei um crime, pois estavam usando dados pessoais alheios para obter vantagem. Se arriscando por pouco e ainda achando a loja um máximo.
    Infelizmente nós mulheres somos bombardeadas por todo tipo de informação e a maioria não sabe filtrar o conteúdo, não sabem refletir pq querem X calçado, não estão satisfeitas com o que possuem, tem sua auto estima diminuída por não ter X produtos, por não ser como uma blogueira rica, como se não bastasse a mídia que nos exige corpos e aparência perfeita. O resultado disso ao meu ver é baixa autoestima e depressão com o passar do tempo.

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    1. Kat, é isso. E na internet há muitas imagens com realidade distorcida, tanto no Instagram e no FAcebook das pessoas quanto em revistas e sites em geral. É um modelo de perfeição impossível de ser alcançado mas pelo menos aqui e ali alguém posta coisas como ‘celebridades antes e depois do photoshop’ para ajudar pessoas que se medem por uma régua imaginária. O aumento do consumo está muito ligado a baixa autoestima mesmo… Beijo e Feliz 2014!

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      1. Meire, queridaaaa!!! Um ano novo maravilhoso pra vc e pra sua família: saúde, paz e muitas bênçãos dos céus.
        bjo grande

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  13. Meire,

    Faz tempo que não escrevo, mas não poderia terminar 2013 sem registrar tudo de bom que você me proporcionou com as leituras de seu blog. Desejo-lhe para o próximo ano tudo de bom com uma vida plena em realizações, pois acredito que as pessoas que fazem o bem movimentam o Universo no sentido positivo, e VOCÊ é uma dessas pessoas.

    Um grande Beijo da Dolores

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    1. Dolores querida, obrigada pela visitinha e tudo de bom para você em 2014 e sempre. Beijo!

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  14. Meire, sigo você há um tempo e não sou muito de postar comentários, mas aprendi a respeitá-la a partir do momento que percebi que, em alguns post, você deixa claro que é contra racismo, preconceito é bastante realista e coerente em seus pensamentos. Sou mestre em Linguística, sei que não quer dizer muita coisa, mas nunca perderia meu tempo seguindo um blog qualquer. Por isso, fique tranquila você disse apenas a verdade e ela causa dor.

    Abçs e boas festas!

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    1. Jeane, obrigada pelo seu comentário e pela presença no blog. Um beijo e feliz 2014!

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  15. Nossa… Ontem cai nesse blog por um acaso procurando por uma resenha de um produto e ao ler esse post eu cai na real foi um chacoalho não costumo comprar nada parcelado nem me atolo em dívidas, na realidade compro o que preciso sempre tentando evitar o desperdício, mas ao ler percebi que algumas atitudes impensada de blogueiras podem influenciar as pessoas ao consumismo desenfreado, agora mais do que nunca selecionarei bem o que vou ler.

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  16. oi meire me chamo zett moro na franca tenho esta praga do melasma sofro cada hora que me olho no espelho a inda mais agora que terminei um outro tratamento com demato que me falou que nada fazer mais comigo fiz tres cessoes de piling e estou usando uma formula que ele me passou com hidroquirona,hydroc,ortisone base,etinonoique acide ascobrique,effassun e hidroquin esta escrito em frances e potetor da DAYLONG extreme 50+ sim meire com os piling + esta fomula meu rosto esta descamando td e esta muito fino que ate o frio doi como qui esta estar comomesando inverno ja esta bastante frio tenho que fica com aquecedor ligado 24 por24hrs ligado parece que meu roto que sai fogo com o frio e com o quente do aquecedor nao sei ser paro tratamento esto com muito medo das manchas piorarem ate o outro demato me chama para um novo tratamento sabe maire tenho vergonha.de falar que moro aqui sabe morro em paris e td mais facil com os comedicos la roche- posay,caudalie,roc como outros td que uso nao da resultado nem um ); fico muito triste gasto muito com estas mancha nao quero mais sai de casa por ser estrageira penso que as pessoas me olham por calsa das mancha me cinto suja sabe meu marido diz que nao inporta as manchas por ele me ama sabe este verrao eu nao quiz ir com ele para o sul da franca para nao pegar sol tadinho dele sabe que adora o sol prai falo para ele que vamos para o brasil a ele pode ir a prai eu estava vendo um tratamento ai no brasil com acido traneximico o que vc acha deste tratamento e bom? e por conta propia estou pensando usar o cosmelan 2 maire agora a lancome tem um novo produto de clamufagem vc cha que devo usa ja tenho os outros da visionnaire e nao vi mada de resurado so para esconder mesmo rsrsr. MEIRE fica com Deus neste BRASIL lindo que tenho muita saudade a td as mulheres tambem um brande abraco.

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    1. Zett,

      O que posso sugerir é que continue com seu tratamento com dermatologista mas que evite, pelo menos por um período, fazer peeling e laser. Mas o que notei com sua mensagem foi um problema de ordem mais psicológica, e muito forte. Acho que cuidar disso é mais importante do que cuidar da pele… Nenhuma maquiagem cobre totalmente o melasma se você não aceita o fato de ter melasma porque você enxerga ele maior do que ele é. Cubra levemente e fique bem, Zett. É assim mesmo. O Tranexâmico é menos potente do que coisas que você já fez. Procure uma base com cobertura moderada, como a Perfection Lumiere da Chanel e um bom corretivo, não adianta tentar cobrir demais porque a pele só vai ficar mais opaca e chamar mais atenção… O Corretivo Perfection da Chanel é muito bom e aí você acha bem fácil. Beijo e boa sorte!

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  17. Meire, você é demais!!!! Sem palavras para sua completa lucidez. O que você faz aqui é um bem para os seus leitores. Parabéns!

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  18. Que bom ver esse post aqui. E, ao contrário de tantos blogs que estimulam consumos absurdos de cosméticos, seu blog me fez economizar muito. Eu tinha sempre muito medo de comprar coisas com as quais depois eu não me adaptasse, onde o barato saísse caro. Fazer uma análise de custo/benefício leva tempo e sempre me foi facilitada por suas resenhas. Além disso, confio no que escreve e até hoje sempre deu certo. Sou muito grata a isso e a tantas outras opiniões que expõe aqui pois aprendo muito com você.

    Meus pais não me educaram financeiramente. Por terem tido infâncias muito difíceis, eles sempre economizaram muito para conseguir alguma coisa, mas também nunca ensinaram nada a respeito de dinheiro e nem colocavam dinheiro na minha mão. Eu não comprava nem bala, e levava merenda de casa pra escola e nem tocava em dinheiro. Isso é um grande erro também. Quando fui para a faculdade corri para conseguir logo um trabalho dentro da faculdade, depois monitorias e bolsas de iniciação científica. Mas não sabia usar o dinheiro. Na verdade, lembro que quando ganhei 180 reais da bolsa eu achei o maior dinheirão, achava que com aquilo poderia fazer muita coisa! É tosco, mas foi assim. Pais que regulam muito o dinheiro dos filhos também geram um efeito contrário. Algum contato com finanças eles precisam ter. Tanto que quando fui fazer faculdade nem me passou pela cabeça que eu precisaria um dia ganhar dinheiro. É ridículo também, e parece coisa de gente rica. Pelo contrário, tive uma infância pobre, mas também não me passava pela cabeça que eu teria que um dia comprar coisas, nem tinha desejos de ter carro ou outros objetos de consumo. Isso começou a surgir quando fui para a faculdade e me deparei com outra realidade e aos poucos certas necessidades vinham à tona. E quando começaram a vir, eu ia lá e comprava (nunca nada de muito luxo também) e nem pensava em poupar. E nem tinha nenhum objetivo muito claro como motivação para poupar. Essas coisas só ficaram mais claras depois que me formei e vi o salário que estava ganhando e o quanto uma vida normal custa.

    Hoje sofro consequências dessa inocência e de minhas escolhas. Minha profissão é desvalorizada e o custo de vida onde moro é muito alto. Trabalho mais de 40h semanais e não tenho renda para morar sozinha com uma estrutura de mínimo conforto (conforto = local limpo, que não seja em área de conflitos, relativamente próximo ao trabalho) que me permita poupar. Por isso farei trinta anos e moro com meus pais, para poder poupar alguma coisa e ter um mínimo de lazer para não surtar. Me sinto aquela adulta parasita da qual falou no texto. Muitas coisas já se passaram pela minha cabeça para tentar mudar o quadro, mas a maioria envolve ser “parasita” por mais um tempo, coisa que me aflige muitíssimo e me deprime. Hoje vejo que as pessoas não podem ir somente atrás de um sonho ou fazer uma faculdade com a única motivação de gostar: os aspectos de retorno financeiro realmente precisam ser muito bem analisados. E os pais precisam dar uma mesadinha simbólica para o filho entender o valor e importância do dinheiro e da economia.

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  19. Não tenho palavras para descrever a beleza desse post.
    Minha mãe e meu pai são analfabetos funcionais, mas aprendi com minha mãe desde cedo a poupar dinheiro (e com os exemplos errados do meu pai). Ela sofreu muito para pagar uma escola boa, e nos cobrava diariamente que o dinheiro dela não era capim para desperdiçarmos. Ela cobrava notas boas e com razão.
    Me casei com um rapaz pobre, que viu o pai rico perder tudo o que tinha, então ele também sabe dar valor ao dinheiro (mais que eu!).
    Então em 12 anos de casada, nunca nos endividamos, nunca estouramos o cartão de crédito e nunca demos um passo maior que a perna. Hoje vivemos confortavelmente, mesmo não ganhando muito. Tento ao máximo também passar esses valores para minha filha, que hoje está com 7 anos. Não compro tudo que ela pede, mostro que ganho pouco e que temos que viver com isso. As vezes ela fica chateada, mas faz parte da vida sermos um pouco chateados, né? hahahah

    Confesso que passei pela febre dos blogs também. Tinha muita vontade de ter muitas coisas, mas caí na real vendo que o preço das maquiagens são altíssimos e que p/ sustentar isso eu ia cair num buraco. Lendo o “vida organizada” e o “the busy woman and the stripy cat” eu coloquei mais o pé no chão, e hoje estou mais para minimalista do que p/ consumista.

    *Pedro, será que vc poderia enviar por email esse artigo p/ eu ler?? (se não puder, tudo bem ;D).

    bjo grande!

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    1. Que linda sua história, Dani! Bom ver que existem pais e mães como vocês dois.
      Ah, coloquei agora o artigo que o Pedro mencionou, está no finalzinho do post. Beijo!

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      1. Meire o artigo foi colocado no final do post [Rotina Atual] Novembro de 2013 a Fevereiro de 2014 ao invés do [Post Muito Longo] Saúde Financeira, procurei não encontrei e fui encontrar no outro post. Bj

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  20. Querida nao se desculpe por escrever de modo tao lucido! Sei bem o que é viver no limite. Limite esse que eu mesma me coloquei por falta de informaçao para gerenciar minha vida financeira. Te agradeço mais uma vez imensamente por ter um comportamento tao lucido neste mundo desvairado. Te admiro e aprendo muito com vc.OBRIGADA!!!!

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  21. Por isto fiquei tão extremamente feliz quando me deparei com sites como o seu e o do Nando. Informativos e não comerciais. Eu sou louca por maquiagens, e faço parte de grupos relacionados ao tema há 10 anos. Apesar de nunca ter sido das extremistas, já joguei muito dinheiro fora empilhando coisas na verdade inúteis. Hoje, continuo adorando este universo, mas fico de fora do mundo” bloguer” pois este consumismo exacerbado esta longe de ser algo que valorizo na minha vida. Gosto de dicas, decisões bem pensadas e embasadas. Eu amo youtube, inclusive fiz alguns vídeos numa época em que estive de repouso médico e adorei, o problema é continuar… já vem logo aquele ímpeto, aquela vontade de comprar aquele produto lançamento para experiment ar e compartilhar a novidade no vídeo… e é uma bola de neve, ou seja, travei e não consigo produzir mais vídeos. Não gostaria de influenciar ninguém ao consumismo, conheço pessoas demais que já se prejudicaram e/ou vivem uma vida que simplesmente não condiz com a realidade financeira delas, para me prestar a isto.
    Um beijo, e obrigada pelos seus posts caprichados e lúcidos.

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  22. Meire, me identifiquei muito com o que uma leitora falou aí em cima. Antes dessa onda de blogs estourar, a troca de resenhas através das comunidades do orkut e flickr começaram com a intenção de não comprar produtos no escuro e desperdiçar dinheiro. Até hoje dificilmente eu compro algo sem antes pesquisar nas fontes que considero confiáveis (incluído aí o teu blog), que são aquelas que eu conheço há muitos anos ou percebo que expõem opiniões verdadeiras e não ideias direcionadas pela empresa X ou pela assessoria Y disfarçadas de opinião. E é tão fácil perceber. Uma pena que tudo tenha se invertido!
    Não vejo motivo para seu post aborrecer alguém! É educativo, didático e não aborda nada além da realidade!

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  23. Quero agradecer por ter escrito este post. Fiquei em depressão durante três anos e ora gastava todo meu dinheiro em comida ora gastava tudo em maquiagem. Engordei 30 kg e estou completamente endividada. Confesso que neste processo muitos blogs que assisti né influenciaram a comprar e que graças ao seu blog comecei a refletir sobre estas compras sem sentido. Conheci seu blog quando estava decidida a comprar o genefique da Lancome e graças ao seu post percebi que estava sendo completamente manipulada. Ainda estou em processo de mudança e tenho que me policiar o tempo todo. Anotei todas as suas dicas!

    muito obrigada,

    Cátia

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    1. Cátia, fico muito feliz em saber que está se recuperando e que de alguma forma, mesmo que pequena, o Salada tenha sido importante para você neste sentido pois eu sempre fico com medo de gerar desejos e induzir as pessoas a gastarem sem necessidade. Continue bem, um beijo!

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  24. Não costumo fazer comentários, mas com este post não me contive. Concordo totalmente com você! E é preciso que todas essas verdades sejam ditas mais vezes, para que as pessoas abram seus olhos e suas mentes. Um grande beijo! Socorro.

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  25. Excelente post Meire. Infelizmente estamos na “era” do consumismo desenfreado! As pessoas valorizam o estereótipo, preferem ter um corpo musculoso, um rostinho maquiado e uma cabeça vazia! Acho um absurdo gastar tanto dinheiro com coisas fúteis, sabendo que tem tanta gente que precisa de ajuda! Um pouquinho só que a gente doar fará com que muitas pessoas possam sorrir e isso pra mim é uma das coisas mais importantes na vida! Esse post deve ser lido e relido diversas vezes! Um bjo

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  26. Me desculpem se ter $ ofende, mas eu só uso coisas de grife:

    Meire, aí sim hein, o seu post AGREGA VALOR AO CAMAROTE.
    Na real, está muito bom.
    Abs

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  27. Sim ,tudo que foi mencionado faz justiça a nossa realidade . Talvez eu seja ingênua mas prefiro acreditar que “algumas” dessas “gurus” escrevem e demonstram ao demais sem qualquer maldade ou poder de OSTENTAÇÃO. Meire,lendo os comentários me deparei com uma resposta que vc comenta sobre o câncer de mama . Desculpe se estou intromentendo ou invadindo seu espaço. Fique há vontade para ignorar ou deletar o comentário. Mas acompanhando o blog há algum tempo. Porém pouco comentando. Reparei como vc é otimista e tem vigor.. Um dia (futuramente) vc poderia compartilhar um post sobre essa situação? Tenho certeza que vai alimentar e regenerar a esperança daquelas que estão nessa batalha . Desconsidere o comentário,caso tenha escrito a respeito em post’s anteriores (não encontrei) . Bjos

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    1. Lourdes respondi agora ao comentário da Aline sobre isso no mesmo comentário que você viu, dá uma olhadinha lá! Beijo

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  28. Oi Meire,
    Conheci o seu blog na minha busca em soluções que amenizem/disfarecem o melasma, que é algo que me incomoda muito.
    Nunca comentei nada, mas diante desse post, achei necessário e gostaria de dizer que seus textos são muito bem escritos, bem explicados e muito úteis. É de uma grande generosidade o fato de você dispor do seu tempo e sua sensibilidade e compartilhar experiências que com certeza ajudam a muitas pessoas. A mim, com certeza.
    Sobre consumismo e exibicionismo na internet, eu estou de pleno acordo com as suas colocações. É nocivo. As suas dicas sobre saúde financeira são ótimas. Críticas sempre virão, pois muitas pessoas não tem discernimento pra captar a mensagem que se tenta passar, por mais clara que seja.
    Parabéns pelo blog e tudo de bom para você. Sou grata pelo seu blog.

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  29. Meire, vi em uma de suas respostas as meninas que vc teve câncer de mama. Me perdoe se vc n gosta de falar no assunto ou se já tem algum post a respeito. Mas gostaria de fazer um pedido: sempre tive pavor dessa doença ..n sei pq, mas desde pequena tinha enorme pavor. Hoje tenho 27, n estou com câncer. Mas a quantidade de gente que tem…meu deus! Se puder e conseguir nos contar um dia sua trajetória, vou amar! Gosto de ver exemplos de vida, de sucesso. E vencer uma doença como essa, principalmente quando se trata na mama, em nós mulheres…pois mexe com a autoestima. Uma perguntinha…anticoncepcional oral causa câncer? Ouço falar isso desde sempre… desculpe mais uma vez se n gosta de falar no assunto…bjos!

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    1. Aline, provavelmente o meu foi ligado a anticoncepcional pois não há histórico na minha família. Eu tive muita sorte porque o diagnóstico foi numa fase mais do que precoce. Eu nem tinha nódulo, apareceu só um pozinho minúsculo porque fiz mamografia digital de alta performance (acho que em um dos melhores aparelhos do Brasil e com uma das melhores equipes, no IRN). Eu nem tive tempo de sofrer como as mulheres com câncer de mama sofrem porque soube em um dia, dois dias depois eu fiz o primeiro procedimento que indicou já na congelação uma atipia (de fato uma fase praticamente anterior ao carcinoma localizado) e 10 dias depois eu já estava curada e com prótese de silicone.
      Eu acordei da segunda cirurgia sem sentir falta de nenhum centímetro do meu corpo e encantada com o resultado da plástica. Ninguém tem ideia do que passa pela cabeça da mulher quando recebe informação de que pode ser mutilada, por isso o difícil mesmo foi o momento do diagnóstico, assim que peguei a mamografia e quando ouvi ‘talvez o seu mamilo possa ser preservado’. Eu cai sentada e fiquei apática por pelo menos meia hora, sem conseguir nem falar pois acompanho mulheres com câncer em meu trabalho, todo o sofrimento delas e muitas vezes o abandono dos companheiros e meu pai morreu de câncer antes de me ver formada em Medicina. Só pensei nele, em tudo que ele passou, depois pensei que foi melhor que fosse em mim do que na minha mãe ou na minha irmã. Passei dois dias chorando sem conseguir parar, foram duas noites sem dormir e dois dias sem conseguir comer. Mas recuperei a razão, eu só pensava como se fosse um mantra ‘ainda bem que foi em mim’, foi isso que me segurou; Se fosse com minha mãe ou minha irmã acho que eu teria despencado. Depois da cirurgia foi tranquilo. Eu voltei a trabalhar num intervalo de 45 dias entre o diagnóstico e os dois pós-operatórios, e isso me ajudou muito. Eu fiquei com uma sequela chamada mastalgia. Já se passaram sete anos mas até hoje a mama direita é extremamente dolorosa e no período pré-menstrual a dor aumenta tanto que até pisar no chão com força provoca dor. Essa dor já está comigo, estou acostumada a ela é a que vou carregar pelo resto da vida, mas da parte psicológica ficou só a memória ruim dos primeiros dias. Às vezes até acho bom o que aconteceu, acho que me tornei uma pessoa ainda mais ciente da brevidade da vida, e estes episódios em minha vida sempre me fazem ser uma pessoa cada vez mais feliz porque não fico perdendo um tempo precioso da minha vida com coisas pequenas nem vejo motivos para sofrer com coisas que muita gente sofre, nem tenho tempo para picuinhas pois sei que amanhã posso estar morta, e isso não é ruim. Um beijo!

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      1. Poxa, Meire, não sabia dessa sua experiência. Que bom que vc superou tudo tão bem e hj se sente uma pessoa melhor e mais preparada pra vida. Acho que essas experiências ruins servem realmente para nos amadurecer. Imagino como deve ter sido difícil no início… Vivenciei isso com minha mãe, que teve seu câncer de mama diagnosticado há uns 18 anos. Na época eu era recém-casada e ainda não tinha filhos. Graças a Deus ela pôde usar meu plano de saúde, pois desde então já era minha dependente. Pude dedicar todo o carinho e atenção que ela merecia. Como o restante da minha família não morava aqui em Brasília , fiquei com ela por um período até que ficasse bem e pudesse começar a radio, que foi feita em BH, mais próximo da cidade dela, Cambuquira. Ela não precisou da quimio (ufa!), fez apenas quadranquitomia, com um excelente médico, que a acompanha até hj (ela ainda vem anualmente fazer seu check-up com ele e sempre ficamos naquela expectativa até recebermos os resultados…). Graças a Deus, ela acabou de fazer todos os exames e está ótima. Também não tinha nódulos, mas microcalcificações agrupadas, que também foram detectadas graças a uma excelente radiologista daqui. Hoje em dia os exames tbém são feitos com aparelhos digitais (como faz a diferença!).
        Por tudo isso, desde os 30 anos, comecei a fazer minha mamografia tbém, coisa que repito anualmente. É isso aí, temos que nos cuidar, né?
        Parabéns pela grande superação.
        Sentirei falta de seus posts… snif
        Um grande beijo.

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      2. Rosária, o caso dela então foi bem parecido com o meu. Um beijo nela por mim!

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      3. Meire,
        Nao sabia desse aparelho.
        Vou pedir para minha ginecologista passar esse exame.
        Tenho nódulos nos seios, mas a medica fala que são calcificaçoes.
        Fato é que eu, por ser cuidadosa com minha saúde, peço para fazer exame nas mamas de 6 em 6 meses.
        Antes meu exame dava Bi-rádis 1 e agora deu Bi-rádis 2.
        E eu parei de tomar anticoncepcional por três meses para a ginecologista fazer alguns exames sobre a qualidade dos meus óvulos.
        Mais agora quando eu retornar vou conversar com ela sobre a possibilidade de eu parar de tomar anticoncepcional oral.
        Qual método contraceptivo, exectuando a camisinha, vc indica como menos invasivo para saude?

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      4. Manu,
        Na minha opinião é o DIU de cobre porque não tem hormônio. Há outros métodos mas são menos eficazes e menos seguros. Beijo 😉

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  30. Puxão de orelha mais do que merecido. Estava esperando ansiosamente por esse post e não me decepcionei. Preciso colocar essas dicas em ação na minha vida imediatamente. Infelizmente, estou mais atolada do que gostaria, mas antes tarde do que nunca, certo? Um dia, a gente espera que a situação melhore.

    E POR FAVOR: NÃO APAGUE ESSE POST!!!

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    1. Rosária, adorei seu post. Hoje tá todo mundo contando segredinhos, eheh! Apaguei como pediu. Um beijo!

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      1. Obrigada! Para você também!!!!!

        Você é sempre muito atenciosa e carinhosa com a gente, como a Rosária disse eu também te considero uma amiga!
        Lendo os comentários, conheci um pouco mais da sua história o que me fez te admirar ainda mais!!!!
        Um bjm!

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  31. Meire… tirastes as palavras da minha boca. Hoje o mundo das “bloguetes” está tão insuportável que eu nem olho, pois já cansei de criticar e ser ignorado. Espero de coração que elas leiam, entendam e reflitam sobre isso.
    Desse mundo surgem pessoas piores, como uma pessoa que conheci que só usava avène e la roche posay por achar “chique e fino”. Em contrapartida ela tbm escrevia “nada haver”.
    Eu tentei de todas as formas mostrar que cosméticos fazem parte do nosso mundo capitalista e que eles devem ser avaliados pela formula e não pela marca. Depois de ser taxado de brega por usar coisas de farmácia, eu desisti.
    Como disse a colega acima, o melhor que temos a fazer é ignorá-los. Nunca vão mudar.
    Nossas escolas precisam de educação financeira URGENTE.
    Beijos.

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  32. Oi Meire,
    Parabéns pelo post e pelo choque de realidade. Eu já torrei mais do que meu salário eu roupas e sapatos.. e isso foi bem antes dessa onda dos blogs.. Com o tempo aprendi a juntar dinheiro e a reduzir drasticamente a compulsão.. Precisamos diferenciar o que queremos do que realmente precisamos.
    Recomendo a leitura dos comentários de um post do blog garotas estúpidas sobre a parceria das Havainas como estilista Valentino(R$1.100,00 por chinelo!):

    http://www.garotasestupidas.com/chinelo-deluxe-havaianas-valentino/#comments

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    1. Puxa, Bia! Faço votos que esta fase não volte.
      Eu tive câncer de mama em 2006 e por um mês experimentei isso. Eu gastei muito sem perceber e quando recebi a fatura do cartão pensei: putz, será que estou com depressão? Aí me toquei e parei imediatamente, o valor da fatura foi a cura da depressão, eheheh… A sorte foi que não parcelei nada e não me baguncei porque cortei pela raiz (também eu não tinha tanto tempo de sair pra comprar e não tinha conta no eBay ainda,ejeheh). Acho que todas nós estamos sob risco disso um dia. Vou ver o post sim! Um beijo e se mantenha organizadinha!

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  33. Que post ótimo, Meire!!

    Senti como vc estivesse “puxando a minha orelha”. Sabe por que? Eu tive educação financeira em casa e sempre coloquei em prática. Inclusive qd fui fazer faculdade fora eu tinha a plena noção que a minha única obrigação na vida naquele momento era estudar. Então, o dinheiro que meus pais me mandavam deveria ser o mínimo para me sobreviver. Mesmo com o cartão de crédito do meu pai liberado eu nunca me passei. Morria de peso na consciência deles me mandarem dinheiro. Como eu já tinha 19 anos, meus pais nem precisaram mais falar nada sobre educação financeira pra mim. Já tinha aprendido tudo. E inclusive optei pelo curso de economia. A propósito, sou economista e esse post sobre economia doméstica está ótimo! Parabéns!

    Mas sabe quando q eu me passei? Qd me tornei independente financeiramente! No primeiro ano fui ao extremo nas economias e não gastava com nada além pq queria comprar meu primeiro carro. Passado essa fase que eu acabei me passando. Poder comprar coisas que eu n podia qd era dependente financeiramente dos meu pais e viajar para lugares que não poderia antes acabou se extrapolando, e muito! Agora estou penando para entrar com as contas em dia (e como demora!). Mas veja só, eu tive educação financeira desde muito pequena em casa e ainda por cima sou economista! Não poderia ter acontecido isso, não é mesmo? Temos que ficar vigilantes com as nossas contas o tempo inteiro!!! Isso é de suma importância. Foi isso que eu aprendi. Mil vezes tranquilidade do que comprar coisa que eu não posso sustentar.

    Uma coisa que eu fico impressionada é dos meus amigos acharem normal os pais ajudarem mesmo se tu tá casada ou tem filho! Eles já se programam pensando no dinheiro que os pais vão dar! Esses dias eu tava conversando com o meu marido sobre isso. Eu acho totalmente normal meus pais n me darem dinheiro desde que eu comecei a trabalhar. Afinal, eles me ajudaram por mais de vinte anos!!!! Vou ter todo o conforto que meus pais têm hoje em dia? Não, vou ter que me organizar para ir adquirindo as coisas aos poucos pois estou iniciando agora. Mas quando eu converso com meus amigos 99% recebem ajuda dos pais para ajudar no consumismo. Então, o que é normal hoje em dia? Tá tudo trocado né?!

    Vou até imprimir teu post e deixar na minha cabeceira pra eu não esquecer NUNCA mais sobre isso.

    Que bom que a internet tem pessoas tão lindas como vc!!!

    bjooooo

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  34. To torcendo pra esse post bater recorde de visualizações no Salada. Tá precisando…
    Parabéns Meire!

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  35. Meire , tudo bem ? Li e reli o post…suas colocações são claras , simples e expressaram exatamente o que venho sentindo , há bastante tempo. Tenho uma filha adolescente, sobrinhas e enfrento dificuldades em ser ” compreendida ” ao falar de consumo extramado.
    Amei ! Abçs, Marta.

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  36. Ola Meire!
    Muito obrigada pelo maravilhoso, pratico e pe-na-terra post!
    Alem de ser dificil ir contra a mare, a maioria das pessoas vive totalmente iludida a respeito do que eh importante na vida. Ai meu deus! E a blogosfera eh um espaco onde essas ilusoes glamurosas adquirem status de verdade.
    Num mundo que estimula a futilidade e o consumo desenfreado como forma de “acalmar” o vazio interno, eh um balsamo ouvir uma voz dissonante, de alguem que ve alem do proximo lancamento de beleza.
    E para nos, brasileiros, falta educacao financeira, devido a uma serie de circunstancias culturais. Entao, esse post eh necessario, util pra caramba e revolucionario, ja que apresenta uma perspectiva financeira diferente do que muitas das pessoas que acessam a internet estao acostumadas.
    Entao, mais uma vez, obrigada, esse artigo eh um servico de utilidade publica, por favor nao delete porque isso ira privar algumas pessoas de se beneficiarem deste post, e so isso ja eh motivo mais que suficiente para ele estar sempre ali a disposicao.
    Vc nao pode distribuir inteligencia (desculpe a crueza), mas para quem gosta de usar o cerebro esse post vai ajudar a desenvolver uma conscientizacao maior, quem sabe resultando numa independencia financeira no futuro. Espero sempre o melhor, por isso torco que este post tenha vida longa.
    Bjssss!

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    1. Drix,
      Fiquei feliz porque foi só uma pessoa (para meu azar foi logo nas primeiras horas do post, fiquei assustada, quase apago!) que reclamou. O post fica 😉 Beijo!

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  37. Meire, seu blog é novo na minha vida e já me ajudou muito com muita coisa, razão pela qual agradeço a sua disponibilidade de se expor da forma como o faz.
    Este é meu primeiro comentário e é só para dizer que sua lucidez é inspiradora.

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  38. Fiquei tão feliz em ler seu post, mas tão feliz. Vc traduziu em palavras meus pensamentos. Acho triste todo esse consumismo, uma cultura baseada no comprar. Comecei a ver blogs para aprender como fazer, pois sempre gostei e quis me cuidar em casa..mas hoje, diante de tudo o q estou vendo…sobrou alguns poucos que ainda me dou ao trabalho de ver. É como vc disse, meninas estão crescendo com isso ao redor delas…eu me preocupo. Andei meio farta de tudo isso e abandonei velhos hábitos..n compro nada de roupas, sapatos e etc faz um ano. Claro, foi um grito que dei, mas quando me dei conta do tanto que eu tenho, percebi q n precisava de mais nada…aos poucos vou voltando a analisar as coisas e perceber o que é realmente necessario…o bolso e o planeta agradecem…rrs bjao!!!

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    1. Tenho uma amiga que resolveu colocar tudo que tem em araras bem visíveis, tudo sem porta e fora de gaveta e isso a ajudou muito a aproveitar o que já tem e comprar menos. Todas nós temos mais do que precisamos. Um beijo!

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  39. Oi Meire,

    Este é o melhor texto que li nos últimos tempos. Achei sensato, seguro e altamente inspirador. Não consigo ver qual parte do seu post poderia ofender alguém, na medida em que é uma exposição bem detalhada e educada de seu ponto de vista e com o qual concordo inteiramente, inclusive com a parte de ajudar pessoas mais carentes ao contratar com eles pequenos serviços. Moro em Salvador e a sua realidade, de conhecer pessoas nesse tipo de situação, também é a minha.

    Apesar de, atualmente, estar totalmente desgovernada com as minhas finanças, estou no firme propósito de mudar – recomeçar e melhorar no controle e gerenciamento de minha economia – e este texto era tudo o que eu precisava para saber por onde começar.

    Preciso lhe dizer que, mesmo desgovernada, como disse, não estou em mais apuros porque desde que conheci o Salada passei a ter uma consciência mais crítica e passei a reaproveitar produtos e, principalmente, dei uma freada brusca no consumo louco. Hoje em dia quase não consumo, uso tudo o que tenho e só tenho comprado protetores e itens de proteção solar, porque acabam rápido, maquiagem, então, nossa, há tempos não compro nada. Devo dizer que adoro esse mundo de cosméticos e beleza e é bem fácil se deixar envolver pelo apelo desses produtos. Mas o senso crítico que permeia os textos do Salada plantou uma sementinha do bem na minha cabeça, sementinha esta que agora germina.

    Agradeço de coração tudo que aprendi aqui. A sua dedicação ao blog, visível nos textos bem escritos, bem pesquisados e nas respostas aos comentários, são presentes seus a todos os seus leitores. Aprendi mesmo muita coisa boa aqui e por isso lhe sou grata.

    Sentirei falta de posts mais frequentes, mas esse é o ciclo da vida, você tem outros afazeres e te entendo. Estarei sempre aqui enquanto o Salada existir.

    Obrigada por tudo! Um abraço carinhoso,

    Evelyne

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    1. Evelyne, muito obrigada pela sua presença e pelo comentário. Fico feliz que o blog tenha te influenciado positivamente. Um beijo gigante!

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  40. Oi Meire, tudo bem?
    Muito bom seu post, muito útil!
    Sabe eu já fui uma dessas endividadas, que se iludiam acreditando no parcelamento, acumulando várias parcelas em diversos cartões,estou em processo de “cura” e de cancelamento de cartões, afinal um só é mais do que suficiente.
    Só compro coisas que eu possa pagar com o dinheiro da minha bolsa da faculdade.
    Essas questões do consumo são muito sérias, elas afetam as pessoas inclusive na sua subjetividade, os problemas com dívidas são apenas sintomas de como a vida das pessoas anda mais direcionada para o consumo, são vidas movidas apenas para o consumo, aliás até as relações interpessoais passam a ganhar contornos de relação de consumo, o que é muito triste.
    Passei a pensar mais nessas questões após conhecer o trabalho do Zygmunt Bauman, inclusive minha monografia será sobre consumo e subjetividade (eu acho).
    Tenho o meu blog, que é pequenino, e a cada post tento escrever sobre as coisas mantendo-as no seu lugar de coisas, de supérfluos, nada de Holy Grails, nada de “não vivo sem”, apenas coisas que gosto, acho úteis, me divertem e de preferência de bom preço.
    Te agradeço por tudo,
    Beijo

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    1. Line,
      Ter blog acaba fazendo a gente gastar um pouco mais sem querer. Sempre me vinha aquela de querer comprar algo especialmente para resenhar, principalmente quando eu via algo barato que parecia ser bom. Tive que lutar um pouco contra isso, ainda bem que passou logo. Um beijo e vida longa ao seu blog!

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  41. Adorei. Nossa eu adoro esse assunto e estou em uma fase de economia total penso duas, três vezes antes de comprar algo. Minha saúde financeira não esta muito boa… mas minhas economias não são pq não posso gastar mas pq percebi que muitas coisas que comprava não me vestia bem ou um creme que o cheiro só me agradava por um instante, enfim…. estou adorando ser economica. Apesar de morar bem, gosto de viver com pouco, tenho medo do dia de amanhã. Conheço varios casos de pessoas que tinham muito e acostumadas com a vida de luxo e que por alguma razão perderam e cairam em depressão profunda, suicidio….enfim..
    Eu antes tinha diversos perfumes, hoje tenho dois bons e estou doida pra eles acabarem pq quero ter só um e pouca quantidade (duraram por muito tempo e enjoei), cremes que na verdade só tem cheiro e sem nenhum efeito de hidratante de verdade ou aquelas aguas de cheiro…kkk puxa eu tenho aqui e nao quero nem pensar em compra-las novamente.
    Vejo dicas aqui de produtos para o meu melasma tentando descobrir o mais barato e com bom resultado, nao vou correr mais atras de milhares de produtos caros para acabar com minha marca de expressão pq o botox (pesquisando preço) vai resolver #valeuMeire
    Reduzi meu espaço no guarda roupa pq uso sempre as mesmas roupas e estou me negando a comprar roupas caras (gente uma vez há muito tempo pedi para o meu pai comprar que uma roupa bem cara pra mim, q remorso…) minha cortina linda fui eu quem fiz, digna de elogios e economizei muitooo…
    Meu notebook esta velhinho sem estar na tomada não funciona mas atende todas minhas necessidades, comprei meu tablet galaxy note e nao cai no papo do meu marido (gastao…rs) de comprar um apple que é bem mais caro..kkkk e por ai vai….
    Tinha tantos sapatos que nem usava..sfff uma vida de muito gastos inúteis que deixei para tras e me sinto tão feliz por isso… infelizmente meu marido pensa diferente e por conta disso nossa vida financeira não é como gostaria. Mas ele reconhece a minha economia e espero que ele mude os habitos… e sei que quando eu estiver com uma melhor remuneração vou poder ajudar outras pessoas… ah meu marido gastao ( acho que é doença …kkk) me elogia para as amigas do serviço dele….kkk obs. É estranho chegar lá e as mulheres falarem: ah o seu marido te elogia pra todo mundo aqui, fala que vc não gasta nada, como vc consegue???? Kkk
    Gente, só pra avisar! não sou acabadinha não tá, tenho umas marquinhas de expressão, melasma mas ando arrumadinha e cheirosinha…kakakak
    Estou implantando essas ideias na minha mãe que ainda tem 5 tipos de shampoo no box mas estou de marcação serrada nela..kkk chego na casa dela e vou abrindo os armários pra ver se ela esta se controlando …kkk ela sabe que faço isso para o bem dela.
    Não sei se sou pessimista mas acho que as pessoas estao muito preocupadas em aparentar ter e posse e acho que isso vai ser um problema grande na sociedade futuramente…..
    Tb não sou o extremo..kkk mas fica a dica para a galera que quer mudar…..
    Bjos

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    1. Kali, que coincidência 🙂 Eu que fiz a cortina da janela do meu banheiro, ehehe! Ficou até bonitinha, kkk!

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      1. Vou te falar que deu muito trabalho…. a cortina da sala tem 9 mts, fiz as cortinas dos quartos também… fui em uma loja e copiei o modelo que eu queria. Ficou igual…. costurar é uma terapia, não costuro mais por falta de tempo…. eu agora quero ver se encontro alguem pra me ensinar a fazer vestido tubinho (soltinho) estou louca pra criar uns modelinhos… ai, se eu aprender ninguem me segura…rss tem um predio aqui com mais de 10 andares de tecido…hehehe fico assistindo revenge e babando nos vestidos da Victoria…ehehehe
        Bjo

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      2. Hahah, que massa!!
        A cortina que fiz foi pequena, não encarei as outras não. Beijo!

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  42. Oi Meire, sou leitora nova, mas já li bastante coisa no blog. Amei esse post! Parabéns ! Você escreveu tudo que eu precisava saber, para acabar com meu deslumbramento com o mundo dos “BLOG’S” . Não sou compulsiva, as vezes sou até organizada, vivo com o que posso, e sei que dependendo do meu dinheiro para manter minha casa. Mas sempre que entro nos blogs, fico com aquele aperto no coração , por querer uma coisa que não posso. Enfim seu post me volto para realidade, esse são o mundo delas, não o meu. Vou viver com o que tenho , e tentar ser “rica” mas principalmente de consciência. OBRIGADA POR TUDO,E PRINCIPALMENTE POR DIVIDIR TUDO ISSO COM A GENTE.
    OBS: Imprimi o texto para sempre poder ler.

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    1. Aline, quando se sentir enfeitiçada volta e lê de novo, ehehehehe!
      Um beijo!

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  43. Oi Meire!
    Só queria parabenizá-la pelo blog. Confesso que não sei nem se é o lugar certo para isso, mas não tenho muito prática nesse meio. rs

    Me identifiquei MUITO com todos os seus relatos e experiências, especialmente com relação ao melasma que também me atormenta. Nunca tive muita paciência em ler blogs de uma maneira geral, por vezes são assuntos que não me interessam, por vezes acho que é tudo em torno de uma futilidade excessiva (pq um pouquinho só até me agrada! rs), por vezes acho q é um mundo que não me pertence, enfim…. Mas vc realmente está de parabéns pela sua dedicação e paciência!

    Já vasculhei várias partes do seu blog e quando vejo já se passaram horas! Quanto detalhe, quanta coisa interessante e única!

    Parabéns novamente e obrigada por preencher nossas vidas com mais conteúdo!

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  44. PASSADA com esse post!!! Finalmente alguém resolveu falar algo sensato na blogosfera!!! Parabéns!!!!
    Sou enfermeira e maquiadora, ás vezes me acho um ET nesse mundo, pq sou maquiadora mas não saio comprando enlouquecidamente maquiagem, acho q a maquiagem é para vc se sentir bem, passar algo e se sentir linda e não virar escrava de produtos! Passo esses valores para o meu filho desde bebê(hoje ele tem 7 anos) e ele sabe exatamente o que o dinheiro da mamãe e do papai pode e não pode, dá e não dá, vc tem tanto para gastar…nunca passei vergonha em shopping, nem em nenhum lugar e ele entende super bem, na verdade para ele se digo que não dá, ele acha normal (o q eu acho q deveria ser normal em toda criança) mas realmente já recebi crítica de algumas mães por eu ser sincera com ele (!?) que eu deveria me sacrificar para dar o q ele quer…sinceramente as vezes me sinto um et…..

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    1. Andy, acho que você está no caminho certo. Com carinho e diálogo a criança entende. Melhor criar um filho com o pé na realidade do que uma criança que se habitua a fazer os outros se sacrificarem. Acho que muitos pais, pela falta de tempo, acabam com a consciência pesada pela pouca atenção que dão aos filhos e acabam dando presentes caros… Não dá nem para culpar os pais, a vida está muito complicada mesmo hoje. Beijo!

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  45. Hum … de novo eu né? É que fiquei divagando tanto no outro comentário que deixei de agradecer uma coisa mto importante que vc disse sobre os cartões de crédito. Realmente eles querem teu ‘fígado’. A propaganda é tão sedutora que “engambela” mta gente (como as de empréstimo e adiantamento do 13º salário ou imposto de renda). Daí mtos ñ conseguem sair da dívida para com o cartão. Foi ótimo esse alerta. Graças que eu nunca cai nessa : )
    Outra dica 10, foi de economizar até, se possível, 20%, do salário.
    Mas quis escrever de novo, pois fiquei chateada pela chateação que passou, já que insisti mais de uma vez para publicar este tema. Desculpe, mas garanto que mto mais gente gostou do que “desgostou” e, quem sabe para as que “chiaram,” vc plantou uma sementinha do que realmente vale a pena nesta nossa vidinha! Bjão de novo : )

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  46. Olá! Meire, é mto difícil agradar a todo mundo. Já disseram que “a unanimidade é burra”. Então, ñ se apoquente. A questão das pessoas se sentirem agredidas depende mto da sensibilidade de cada uma e, ainda, vc deixou expresso que ñ era esta sua intenção. Fazer o que … Me deixa mto triste o fato de que, de modo massivo, nossa cultura atribua valor às pessoas mediante ao “ter” e ñ ao “ser”. Sou de uma época em que a educação pública era de qualidade. Acabei cursando uma Universidade Federal, pois caso contrário, ñ teria condições de cursar uma paga. Na época conheci pessoas que trabalhavam à noite no Banco, na compensação de cheques, para poder estudar período integral. Uma delas cursava medicina e a outra psicologia; outra ainda, ñ se sentia nenhum pouco constrangida por pedir às colegas roupas que ñ mais lhes servissem, para que dessem a ela. Esta garota cursava medicina e ñ podia dispender dinheiro em roupas. A prioridade, necessidade, era o estudo e tds entendiam que ñ estava mendigando. Posteriormente já trabalhando, conheci uma pessoa que havia sido servente de escola e, qdo tinha a oportunidade, ficava ao lado da porta da sala de aula para ouvir o professor ministrar a aula. Esta pessoa estudou, se formou e prestou concurso para o Tribunal de Justiça, como oficial de justiça e hoje, esta senhorinha está aposentada. Outra, sempre trabalhou como faxineira e conseguiu economizar e comprar seu terreno, construir sua casa. Além de auxiliar os filhos nesta questão da casa própria. Ainda outra, fazia o salário frutificar e ajudava a família e outras pessoas com comida, roupas, remédios. Enfim, são mtas as histórias que me deixam orgulhosa de ter tido a oportunidade de conhecer estas pessoas. Elas estavam mais “ligadas” em “SER” do que “TER”, mesmo que de modo inconsciente. Mas voltando à sua questão de desagradar ou agradar com seu post. Eu já fui chamada de pão dura, o que me deixa triste, pois me considero até “gastona”. Entretanto, ñ priorizo comprar um carrão e pagar durante anos a fio ou comprar sei lá o que de grife. Priorizo coisas que ñ perecem e que ninguém pode me tirar, como por exemplo: viagens. Passo todo ano um mês fora, mas isso ñ me caiu do céu, “ralei mto côco” para acontecer. Gosto de ler, fazer cursos, assistir filmes, tocar e ouvir música. E me digam, quem consegue tirar estas experiências de vc? Ah, e só comprei um notebook qdo fui fazer um curso online para meu trabalho e precisava ter o dito cujo. Claro que adoro roupas, sapatos (gosto “muitão”) e bolsas, mas ñ somente isso. Entendo que a pressão deste mundo nosso, extremamente consumista, seja maior devido ao acesso, na verdade ‘lavagem cerebral’ de tantas mídias. Minha época era ainda da televisão “Tupi” (tudo bem vai … eu era cça; sou só um pco velhinha eheeheh). Mas isso são histórias passadas …
    Bjão no coração MegalindaMeire

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    1. Regina, não é fácil mesmo resistir a pressão e ao costume, mas com um pouco de vontade todo mundo consegue. Adorei as histórias que você contou! Bj

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  47. Estou apaixonada por esse post. Você escreveu tudo aquilo que penso. Já tive minha fase consumista, e o pior é que gastamos sem nem perceber. O interessante é que divide em 12 vezes algo que não usará por todo esse tempo.

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  48. Querida Meire acompanho seu blog desde 2010 sempre te achei “maravilhosa”, minha vida melhorou depois que te conheci, dos ensinamento e dicas suas, sei que você é muito ocupada por isso nunca me manifestei mas depois de ler este post resolvi te escrever só para te dizer o quanto te admiro e o quanto você é esclarecida para a vida e pensa como nós aqui de casa, sou descendente de japoneses, e agradecer pelo tempo e dedicação gasto a nós suas leitoras.
    Sempre continue assim, não se deixe abater pelos “pobres de espírito” como diz uma funcionária da empresa, sempre estaremos aqui para te apoiar suas reais e fieis leitoras.
    Um grande beijo a vocês dois!!!!
    Marli

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  49. Meire,
    Excelente post!
    Vc escreveu de forma simples sem ser simplista.
    E em nenhum momento há grosseria; vc colocou seu ponto de vista de maneira elegante.
    Realmente me preocupa o tipo de valor que esses blogs transmitem.
    Para essas blogueiras vestir roupas de marca é imprescindível (vi uma blogueira indicando no seu e-commerc uma blusa que custa RS 4.000 reais, bolsas de RS 8.000), ter milhares de sapatos e maquiagem é sinal de sucesso.
    Nunca vi nenhuma exaltando a importância do estudo, da leitura de qualidade, ensinando como gerenciar finanças, etc.
    Hj infelizmente muitas crianças e adolescentes são “educados” pela internet.
    Se me permite queria te indicar um livro muito bom acerca da temática em comento: “Vida para Consumo” do sociólogo Zygmunt Bauman.
    Esse post fala de economia comportamental e achei mt interessante http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/2012/10/14/pipoqueiro-comportamental/
    Bjos

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    1. Renata, obrigada pela dica do livro, já anotei aqui e vou ver seu link. Gosto muito deste tema. Um beijo!

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  50. Óimo post Meire. Eu fico impressionada com a “frieza” de certas blogueiras que vivem pra mostrar “comprinhas”, itens “que eu não vivo sem”, etc. Eu confesso que gosto de assistir a tutoriais de maquiagem, mas ultimamente a minha eleita é a Lisa Eldridge, justamente por eu achá-la um pouco mais neutra nesse estímulo ao consumo desenfreado de suas colegas cibernéticas. rs rs
    A minha pequena bancada de maquiagem ficou mais seletiva e agora eu procuro comprar o que eu gosto e que vou usar de verdade. O que são poucas coisas. Qualidade e não quantidade é um dos meus lemas, Vamos torcer pra que mais pessoas acessem conteúdos tão bem escritos e desenvolvidos como este seu…… beijão

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    1. Eduarda, com criatividade a gente faz coisas novas com as mesmas coisas que já tem, acho até mais divertido. Um beijo!

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  51. Uau!
    Que post perfeito.
    Sabe Meire… Falta mais gente assim internet afora. Esse texto deveria estar pregado na página inicial de cada website, cada rede social…
    Às vezes, levados pela grande quantidade de informação nociva, a gente acaba se esquecendo do que realmente importa. Falo por mim mesma, que já me vi desejando coisas que na verdade nem precisava. Graças a Deus nunca cometi loucuras por causa disso.
    Gostaria que cada menina que comentou no vídeo citado por você tivesse a oportunidade de ler seu post.

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  52. Meireee! Perfeito! É isso mesmo! Eu mesma parei de ver blogs de moda…tirando o exibicionismo o fato de te levar a gastar por impulso é horrível! Eu só compro um novo produto quando sei que vou usar. Recentemente uma cliente quis um produto e eu avisei que se ela comprasse na Ichibankao sairia mais barato por ter o frete incluso…sempre aviso, pois quando comecei o blog eu fazia as comparações de preço e colocava os links de onde comprar. Enfim essa cliente achou que eu não queria vender pra ela :o(( as vezes as palavras não ajudam devo ter pecado na hora de explicar! Mas é justamente isso tem que pesquisar, tb não podemos achar que um produto é maravilhoso só porque alguém disse que é! Não podemos comprar coisas demais principalmente cosméticos pois vence! Eu seguia um blog antes de comprar minhas duas únicas bases quando enfim comprei esse ano, eu vi que dura muitooooo vc usa uma gotinha rs….e aí perguntei a blogueira porque ela tinha tantas….e pasme ela nem durante a semana usava…..só pra sair…enfim postava tanta base tanto conhecimento em base e não usava todos os dias…ou seja pra que tanta? só pra postar? depois disso não confiei mais. Parabéns de novo pelo post que chegue a milhões de views! e quem achar ruim que pondere um pouco pois os blogs atiçam sim nossa vontade de comprar…. isso nem sempre é bom!!!! Um abração do tamanho do mundo!

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    1. Fala Makie se num tem pessoa mais gabaritada pra falar de economia que uma judia! Num é!?
      A Meire devia ter uma coluna no Estadão!

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  53. Comecei a visitar blogs sobre cosméticos ao procurar resenhas de produtos que realmente precisava, para ver qual marca valia mais a pena, etc. Nessa época eu não seguia blog nenhum, só digitava a resenha no google do nome do cosmético que eu pretendia comprar e olhava as opiniões. Daí comecei a gostar de alguns blogs específicos e a visita-los com mais frequência.
    Quando comecei a visitar esses blogs, pensava que a ideia era justamente fazer resenhas para dividir opiniões e ajudar outras meninas a consumirem aquilo que realmente funcionasse (nesse tempo nem sabia que as blogueiras recebiam os produtos da própria assessoria de imprensa da marca). Mas sem duvidas tem muita podridão atrás disso tudo, afinal a gente acaba sentindo vontade de consumir coisas que nem precisamos.
    Eu, particularmente, não me influencio em comprar coisas que não preciso ao ver esses posts, até porque sou “pão dura” mesmo, rs, comecei a trabalhar bem cedo e tenho dó do meu dinheiro. Mas acho útil os blogs, porque me ajuda a conhecer o produto e sua funcionalidade antes de compra-lo.
    É verdade que muitas blogueiras abusam da imagem e tentam se passar como ~princess da internet~, mas cá entre nós, ao ver os comentário que você copiou e colou aqui não me deu dó, mas sim vergonha alheia. Tenho certeza que se não fosse esse tipo de conteúdo, seria outro e essas meninas estariam se espelhando e alienando em outra futilidade do mesmo jeito.
    Gente de cabeça vazia existe e sempre existirá em todo lugar e não tem como querer controlar os conteúdos da internet, ela esta cheia de bobagens mesmo, mas cada um procura e da atenção aquilo que quer.
    😉

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    1. Monique,

      As meninas que comentam são muito novinhas e por isso, pela imaturidade, são mais influenciáveis. A gente não cresceu com este tipo de influência. Aí onde mora minha preocupação, como esta geração Youtube vai ficar daqui há alguns anos se hoje em dia já há muitos adultos que não conseguem viver sem o dinheiro dos pais?
      Há um verdadeiro exército seguindo estas meninas, e não só aqui no Brasil, não é pouco não. A questão que levantei é o consumismo desenfreado que está sendo passado de maneira muito repetitiva em vários canais, acho que quem atinge muita gente precisa pensar nas consequências do que posta (mas é só minha opinião). Concordo com você que não tem como querer controlar conteúdos, mas nem por isso deixo de desejar que as blogueiras se questionem. Acho que fora dos blogs de moda e beleza não há muita coisa no YT que potencialmente faça uma menina adolescente desenvolver compulsão. Beijo!

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      1. Pois é, eu concordo com a sua opinião. Só fui pessimista colocando tudo como “caso perdido” porque acredito que muitas dessas blogueiras são igualmente consumistas e materialistas como as meninas que comentaram, daí fica difícil haver alguma evolução quanto a esse assunto. Já vi, inclusive, blogs de meninas como essa que você citou fazendo post sobre o consumismo desenfreado, mas de uma forma muito hipócrita, pois continuam com os mesmos posts de exibicionismo ao extremo.
        Mas parabéns pelo texto, com certeza é uma boa reflexão.

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      2. É Monique, o problema é que um lado alimenta o outro e a coisa só aumenta 😦 Bj

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  54. Meire, tento ler suas postagens sempre que possivel, pois desde a primeira vez tive uma forte impressao sobre seus principios e valores; e pude perceber logo que mesmo “podendo” (financeiramente falando), nao faz uso deste “poder” como ostentaçao !

    Eu resido na Bélgica ha 7 anos….e posso dizer que aprendi muito com a cultura européia. No Brasil eu era uma consumista de carteirinha, sempre estourava o limite de meu cartao de crédito, sempre, sempre no vermelho…..tinha crédito por toda parte e também devia por toda parte rsrsrsrs. Os europeus economizam o maximo que podem e usam estas economias para poderem viajar e poupar para o futuro….!! Previdencia privada aqui é a jogada !!!

    Aqui aprendi a economizar, a comprar so o que realmente preciso….carne comprada acima de 2kgs vc paga mais barato o kg….porque nao dividir em pequenas quantidades e guardar no freezer?? Supermercados ditos econ$omicos (atacadistas) onde vc compra e paga menos os mesmos produtos que nos supermercados chiques, engraçado que quando vou ali de bicicleta (sim, pq aqui andamos muito de bicicletas, o estacionamento destes ditos “Econômicos” estao lotados de Mercedes, Aldi’s, BMW’s …..”…Aqui sao carros que qq um pode ter!!
    Estive mes passado no Brasil e fiquei abobalhada de ver meus sobrinhos (10, 12,13 anos portando celulares carissimos…..e querendo e querendo tudo que é de marca……) e eu “podendo” mas ainda usando um celular velhinho de 3, 4anos atras !!

    Vi em Maceió garotos pulando a catraca de ônibus para nao pagarem passagem e portando celulares tbm caro nas maos !!??? Pode isto ???

    Hj compro minhas roupas em saldos e esporadicamente alguma coisa fora, mas muito pouco…..tenho uma bota que ja uso ha 6 anos no inverno, ela continua linda, so mando trocar a borracha do salto e faço a manutençao do couro em casa…..dou preferencia para produtos de qualidade que vc paga mais porém em compensaçao dura mais…e assim por diante !
    Mas pessoalmente falando acho que esta nova geraçao ta por demais consumista…….e perdeu a essencia do verdadeiro significado “Ter” …. eles querem tudo e alguém tem que pagar a conta né ? Pena que na maioria das vezes vemos pais sacrificados em detrimento a agradar os filhos, netos….etc !

    Onde vai parar udo isto ???

    abçs,
    Gislene

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    1. Gislene,

      Meu marido estava comentando justamente essas diferenças culturais. Um dia destes eu estava no elevador de um shopping aqui na minha cidade e tinha um menino de uns 10 anos com a cara fechada e a mãe quase suplicando pelo perdão do menino dizendo algo como ‘meu filho, mas o celular custa muito mais do que meu salário, eu ganho 600 e ele custa mais de 2000… será que divide?’, ai o menino diz que dividia sim, começou a beijar a mãe e ela diz ‘então vamo lá’. Esse seria um momento ótimo para ela conversar com ele, explicar o valor das coisas, ensinar como podemos comparar preços e fazer substituições ou presenteá-lo com um cofrinho para que ele já começasse a gerenciar a mesada e juntar dinheiro. Como falei no post, quem não poupa hoje fica ainda mais pobre amanhã…

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  55. Bravo!!! Finalmente alguém exemplificou muito bem o que está acontecendo com a juventude (e não só tanto a juventude) de milhões de seguidores fanáticos de blogs onde só o consumismo exacerbado impera e vídeos intitulados “Cidade do make” e “Meu closet de sapatos” passam de 100.000 acessos ou mais. Parabéns, Meire, brilhante post!

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    1. Grande verdade, Valéria… Em muitos canais as meninas fazem vídeos bem legais, dando dicas ótimas e as visualizações não chegam nem perto da quantidade gigante quando o tema se relaciona a abrir todas as gavetas do closet ou mostrar tudo que comprou, acho que isso acaba fazendo com que elas persistam atualizando as suas coleções e mostrando tudo de novo. Como isso dá muito dinheiro para anunciantes a tendência é que aumente cada vez mais. Para as blogueiras tudo bem, minha preocupação é só com as que vivem sonhando com um mundo cor-de-rosa encantadas com este mundo construído para impressionar.
      Beijo e boa noite!

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  56. Gostei muito do post e concordo com grande parte dele (mesmo com as partes em que discordei, não achei ofensivo, é só sua opinião sendo exposta de maneira educada). Eu, por exemplo, sou contra comprar de produtores ou fabricantes “informais” porque a maioria deles só pode cobrar mais barato por que não paga impostos, o que acaba prejudicando quem o faz (digo isso por que tenho uma empresa e tenho que ouvir sempre “nossa, fulano que tem uma serralheria em casa cobra 20% a menos” só que, veja bem, eu pago 42% em impostos, então esse ponto é bem delicado mesmo…)
    Eu gasto MUITO com maquiagem, mas nunca cheguei a pensar que deveria gastar em coisas “mais importantes” porque eu garanti todo o resto antes de me dar ao luxo de torrar meu salário (parte dele, claro, jamais me endividei pelo que quer que fosse) com produtos de beleza, mas, infelizmente, essa não é a realidade da maioria dos jovens, por isso gostei muito do seu post, é um alerta importante pras meninas novas que ainda não saíram das casas dos pais, não completaram seus estudos e tem como grande objetivo na vida ter a vida fácil das blogueiras (desculpa se ofendo alguém, mas não posso admitir que digam que a vida de uma blogueira – que vive do blog, só pra deixar claro – seja difícil).
    Uma leitora me indicou seu post, posso falar sobre ele no meu blog?

    Beijo grande e uma ótima semana!

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    1. Anna,

      Você está completa de razão na questão da informalidade e foi algo que me fugiu completamente porque pensei unilateralmente, só pelo outro lado, pelo lado da pessoa que teve pouca escolaridade, poucas oportunidades e que ganha muito pouco. Aqui no nordeste há muitas pessoas assim.

      As pessoas que contratamos aqui em casa eram pessoas muito carentes (a costureira trabalha em um quartinho ultra quente, sem ventilação, e já tem idade avançada e o artesão em condições bem similares, quase não tem espaço na casa dele, que fica dia e noite empoeirada e o artesão que cobriu os sofás também é idoso e usava uma máquina de costura já bem velha…) e mesmo com esta questão do prejuízo para o país confesso que me sinto bem por ajudá-las de alguma forma mas o seu ponto é extremamente relevante porque estimular a informalidade de uma certa forma é deixar de contribuir com o crescimento do país. Isso é apenas um sinal do como nosso país é desigual, porque se vivêssemos num país sério todos poderiam arcar com seus tributos e haveria mais fiscalização.

      Pode citar o post sim, Anna. Um beijo e muito obrigada pelo seu comentário!

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      1. Pois é, tem isso também, por isso acho tão complicado radicalizar. Eu vivo no sul e aqui a coisa é realmente mais “fácil” (difícil escrever isso sem parecer bairrista ou preconceituosa, mas não é essa a intenção, é que essa região tem muita indústria e falta mão de obra, totalmente o inverso da sua região, onde o clima – dentre outros fatores – não colabora com a criação de mais empresas e, consecutivamente, mais postos de trabalho). Te entendo perfeitamente, quando trata-se de pessoas, não é fácil ser ~objetivo e pensar em ajudar o governo quando se pode ajudar um vizinho ou um amigo, aí concordo com você. Muita gente acha melhor não discutir (sobre o que que seja), eu já acho que quanto mais tocarmos em assuntos (lá vem a palavra mais chata depois de recalque) polêmicos, melhor, conquanto que discutamos a coisa com educação, o que você e seus leitores tem de sobra, felizmente!

        Beijo!!!

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      2. Anninha, aqui é bem diferente mesmo. Além da pobreza muito prevalente em regiões mais distantes da capital, o analfabetismo funcional é muito alto e muita gente nem sabe os direitos que tem, muito menos os deveres… Um beijo!

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  57. Achei interessante a questão dos vídeos de closets ou bancadas de maquiagem no youtube. Sempre assisti com um olhar de quem quer saber como outros vivem, porque eu acredito que os objetos pessoais demonstram o estilo de vida da pessoa (estilo de vida no sentido genérico, amplo; por favor não me interpretem mal, não cabe aqui a mim fazer juízo de valor, até porque acredito que há coisas que não se encaixam na minha vida e podem caber maravilhosamente na vida de outras pessoas). Eu acho extremamente interessante comparar os vídeos porque me ajuda a ver como aquelas coisas funcionam na vida de outras pessoas – e o que poderia servir pra mim também, mas sempre levando em conta as diferenças que são, principalmente relacionadas à renda e minha ausência de habilidade para usar muitas coisas-). Acho que dá pra trazer muitas coisas positivas desses tipos de vídeo desde que a pessoa que vê não se sinta pressionada a”atingir” algum estilo de vida que, muitas vezes, é contrário até aos próprios objetivos, sonhos e valores de pessoas que se perdem assistindo e não percebem que aquilo não faz realmente parte de uma área que ocnsidera importante pra sua vida. Acho que ficou confuso, mas enfim, não sou boa com palavras hehehe o problema, como você disse, é que nem todo mundo tem o senso crítico. Às veze, mesmo fazendo todo esse exercício, eu me perco também e preciso fazer uma esforço gigantesco para retornar a mim rs
    Enfim, vou falar aqui da minha experiência de recém-universitária porque talvez sirva pra alguém. Como a Meire falou, é muito complicado gerenciar dinheiro. Agora, mil vezes pior é gerenciar o dinheiro que não é seu. Eu tenho 18 anos efaz 8 meses que moro longe de casa. Todos os dias tenho que me lembrar do aluguel, das taxas de condomínio e supermercado pra não me perder no mundo dos meus colegas, que tem uma vida financeira muito mais flexível do que a dos meus PAIS. Me desculpem, mas acho que é fundamental entender que o dinheiro não é seu, que você não se esforçou pra ganhá-lo e que os seus pais estão trabalhando pra lhe manter. Acho fundamental porque quando u dependente se esquece disso, começa a ficar estúpido e achar que dinheiro cai do céu e a exigir quantias absurdamente fora da condição dos pais. Dito isto, minhas dicasde quem ainda etsá aprendendo a lidar com dinheiro são:
    1) anote tudo que gastar ( de bala da cantina até hidratante corporal);
    2) reveze materiais com colegas próximos;
    3) faça listas de compras, por ordem de priroridade e veja o que dá pra trocar sem maltratar sua saúde;
    4)ainda em relação a lista de compras, faça separado as coisas que você quer das que você precis
    5) guarde todas as moedas em um cofre; guarde todas as moedas em um cofre; UARDE TODAS AS MOEDAS!!! Moeda é vida gente, vocês não tem noção do valor que deixam ir embora com as pequenas kkkk elas me sustentaram até quando meu namorado tava internado e o único lugar que vendia comida era uma máquina que só aceitava moedas (!!!). Nãao desperdicem moedas, sério.
    E …eu estou nesta fase hehe. A partir disso consegui comprar uma base, a paletta naked (na promoção, óbvio) e estou me planejando pra comprar um pincel (parece estúpido, mas 30 reais pra quem não trabalha é muito dinheiro, gente). Em relação ao pincel, fica aqui minha historinha de indentificação com o post da Meire: comprei a base com a irmã da minha colega (que e de outra cidade), sendo que esta última deve levar o dinheir em dezembro pra ela; ia comprar o pincel e dar o valor no próximo mês, mas eu demorei tanto a fazer “esforço” de comprar o pincel realmente que percebi que não me sentia confortável devendo o valor da base… agora vou comprar o pincel E um biquíni hehe enfim, acho que ficou confuso, mas espero que seja útil.

    Ótimo post Meire, adoro esse assunto, porque é um dos que mais preciso hihi beijão!

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    1. Bi, muito linda já novinha se organizando assim. No futuro você vai ver como foi bom passar por tudo isso. Um beijo!

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  58. Oi Meire, te escrevi um e-mail não sei se você recebeu? Nele eu te pedia o nome dos seus dois dermatologistas, para que eu pudesse fazer uma consulta, pedi até que você mandasse a resposta direto para o meu e-mail, pq já vi que você é bem cuidadosa com relação a propagandas. Não recebi nenhuma resposta sua, então não sei se o meu e-mail não foi recebido ou se encaixou, naqueles que você acha, que são um pouco exploradores da sua paciência……Esse assunto não cabe nesse post, e nem sei se você quer ver divulgado aqui os nomes dos especialistas. Conheci o seu blog essa semana e adorei, e peço os nomes dos especialistas que você conhece, por minha pele ter problemas parecidos com os seus, principalmente o melasma. Minha pele foi muito oleosa até me mudar para Alemanha, mas hoje pelo clima e água se tornou mais seca. Te agradeceria muito se pudesse fazer isso e se não quiser ou puder fazer por favor me deixe saber. Obrigada antecipadamente.
    Um abraço, Mel.

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    1. Oi Mel, eu já passei seu e-mail para a minha dermatologista, inclusive respondi o seu comentário. Ela disse que iria ver a questão ética junto a SBD e caso fosse possível entraria em contato com você.
      Um beijo!

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  59. oi meire, quase não comento mas queria dizer que não tem nada grosseiro no poste você disse boas verdades mesmo. Eu confesso que fico horas no youttube vendwo videos, fico querendo comprar tudo se eu tivesse mais dinheiro achoque gastava tudo.vou começar tentar me organizar,será que consigo?

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    1. Lucimara, vai com calma se organizando que você consegue. Uma coisa boa a se fazer é deixar tudo que você tem mais visível, em cima da sua bancada. Tire as coisas da gaveta, veja o que pode aproveitar e faça misturinhas com suas coisas. Fique um tempinho sem comprar nada depois reinicie devagarinho, mas sem gastar todo seu dinheiro. Um beijo e boa sorte, querida!

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  60. Cheguei aqui atraves de um link postado no Facebook por uma amiga. Li e concordo. Como sou homem e não uso maquiagem tive outros colecionismos ao longo da minha vida: livros, CDs, DVDs, etc… Atualmente me policio e peso se a compra realmente é necessária.

    Mas nem sempre dá para ser tão racional. As vezes a relação custo/prazer não segue o paradigma custo/benefício (real). Você pode se permitir alguma extravagância desde que não tenha um impacto nefasto no seu orçamento e caiba no seu planejamento financeiro.

    Moderação é a palavra chave. Aprendi uma lição muito valiosa com um tio meu: não é importante quanto você ganha e sim quanto sobra.

    Recém formado eu ganhava muito mais que a minha irmã mas ela sempre tinha dinheiro e eu não. Você acertou na mosca o problema é que as pessoas não aprenderam na infância com o conto da cigarra e da formiga.

    Consegui mudar e hoje consigo poupar uma boa parcela dos meus ganhos mensais. Quando quero comprar um bem durável pesquiso e calculo os juros do parcelamento e o rendimento do dinheiro aplicado. Muitas vezes compro a vista com bons descontos.

    “Rico” tambem é aquele que não perde o sono com as dividas e contas a pagar pois tem economias para algum contratempo. Este tranquilidade vale muito mais que a satisfação temporária por comprar um bem supérfluo.

    Desculpe o longo comentário e aceite os meus agradecimentos e os parabéns pelo post.

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    1. Augusto,

      Maravilha de comentário.
      Na hora em que a pessoa alcança o conceito que você alcançou,de que o prazer da tranquilidade é maior do que o daquela compra feita por impulso, é sinal que a batalha está ganha aí é só manutenção. Parabéns!

      Um abraço e obrigada pela visita 🙂

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  61. Meire, vou tirar foto de um artigo que acabei de ler na Forbes sobre o Warren Buffett (2° mais rico do mundo) que tem tudo a ver com o post. Se quiser pode usar pra ilustrar o post… Eu já sabia de tudo isto que ele recomenda, porque desde adolescente leio quase tudo o que ele escreve rs, mas muita gente não…

    Por exemplo: até hoje ele só pede em restaurante o que ele não sabe fazer em casa. Porque ele não vê por que pagar por algo simples, que ele saiba fazer e que sairia muito mais em conta fazer em casa. Quando o filho dele nasceu ele já era uma das pessoas mais ricas dos Estados Unidos, mas pediu a amigos que já tiveram filhos coisas que eles não usavam mais, assim não teria de comprar coisas que mais cedo ou mais tarde não teriam mais utilidade, como carrinho. Uma das poucas coisas que ele recomenda comprar novo para quem tem bebê é a cadeirinha de segurança, porque os modelos estão sempre se aperfeiçoando… rs

    Acho que pode ajudar a tirar esta imagem deturpada que muitos brasileiros têm de que economizar é algo (somente) para pobres…

    Mas muito disto é culpa da nossa edução precária, que não foca em coisas importantes para a vida. Em Singapura desde novas as crianças já têm aulas sobre finanças pessoais e investimentos…

    Resultado? Até pouco tempo Singapura, que não possui recursos naturais importantes, era uma vila de pescadores sem instrução. Hoje é um dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo. É disparado o país que mais tem milionários em proporção… Ter mais de um milhão de dólares na conta é algo normal em Singapura. E eles não alcaçaram uma vida financeira confortável explorando recursos naturais como petróleo, porque, como já comentei, o país não tem praticamente nenhum recurso natural. Foi cuidando bem do dinheiro mesmo…

    Enquanto eu e milhões de crianças brasileiras estava tendo que decorar detalhes sobre a vida dos astecas, as crianças de Singapura estavam aprendendo a investir na bolsa de valores (até isto elas aprendem). Isso fez muita diferença no futuro dos dois países.

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    1. Pedro, que massa! Manda pra mim que coloco no post.
      Acho que você resumiu bem, parece que as pessoas tem vergonha de fazer economia. Beijo!

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      1. Coloquei lá no meu Twitpic do meu Twitter fechado…

        Tem gente que talvez o chame de sovina, mas ele já doou quase 10 bilhões de reais para filantropia… Então não acha que seria uma acusação justa. Das coisas que ele recomenda só não sigo a do restaurante, porque só a gente estar vivo já considero uma ocasião especial. hahaha #truqueiro

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      2. Pedro, vou lá pegar então e quando tiver um tempinho coloco no post. Beijão!!

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  62. Oi, Meire! Sempre acho interessante quando você diversifica os tópicos do blog. E sobre esse assunto, em especial sobre as blogueiras, vi esse notícia essa semana, não sei se você leu: http://vejasp.abril.com.br/blogs/terraco-paulistano/2013/11/blogueiras-de-moda-defendem-criacao-de-sindicato/
    E gostaria muito de ler seu post sobre medicamentos sobre depressão e ansiedade.
    Mas minha pergunta não é sobre isso. Gostaria de saber o que você acha sobre a questão dos ingredientes que fazem “mal”, como o EWG, Good Guide, entre outros sites/grupos divulgam.
    Obrigada!

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    1. Cissa, eu não havia visto.
      O que elas querem e que descrevem na reportagem não tem relação com Sindicato. O que elas descrevem como desejo está relacionado a Conselho de Classe, que envolve moderações quanto a ética e outras atribuições profissionais. Já as Associações de Classe é que lidam com formação profissional. Um Sindicato de classe lida com defesa dos direitos do profissional e não com sua formação ou com sua ética. Acho mesmo que é necessário um conselho de classe que possa nortear a ética das blogueiras e aparar os abusos para a proteção da sociedade. Não vejo, pelo menos não por enquanto, necessidade de um Sindicato, mas uma Associação bem organizada poderia ser útil para evitar que tanta gente propague erros de português e influencie negativamente jovens leitores.

      Com relação aos ingredientes que fazem mal vejo que a maior parte dos sites propaga apenas paranoias e estimula a desonestidade de marcas que se apegam às crenças para cobrar mais caro por produtos que não contém ingrediente A ou B. Cosméticos tem absorção limitada a epiderme em sua maioria e usam ingredientes seguros. Muito do que faz mal só faz mal a quem tem alergia. Com essa paranoia dos parabenos já estão surgindo alergia a outros conservantes porque os parabenos são bem mais seguros do que os vendidos como seguros. Bj

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      1. Obrigada pela resposta, Meire!
        Acho que com a disseminação de blogs seria uma boa saída uma associação, mas infelizmente o consumo e a ostentação continuarão.
        E para nós leigos é bastante complicado formar uma opinião sobre esses ingredientes com tantas informações distintas internet a fora, sabe? Já li até em blog de médico a listagem de componentes para se evitar, inclusive com os parabenos. Por isso aproveito o espaço e deixo aqui minha sugestão para um post futuro sobre esse assunto, quem sabe? Hehe. Beijo!

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  63. Sua opinião é incrivelmente forte sobre alguns pontos. Conheço seu blog há um tempo razoavelmente pequeno e fico contente por poder ter acesso a textos tão complexos que tratam sobre assuntos muito interessantes (o principal deles, para mim, a pele e suas doenças) e que me ajudam a enxergar as outras maneiras das pessoas verem as coisas. Bom domingo!

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      1. Mas as vezes acho que tudo na vida é uma questão da maneira que se olham as coisas. Sempre tem os dois lados da moeda e se uma pessoa tiver consciência estes blogs, sites, resenhas de produtos podem até ser de utilidade pública. Eu por exemplo gosto de quando estou interessada em comprar algum produto fazer pesquisas de comentários e opiniões de consumidores. Assim evito desperdício de dinheiro comprando coisas que ficariam encalhadas. Antes de existir internet muita coisa ficava meio na adivinhação. Comprávamos coisas no escuro pois as únicas informações disponíveis eram as do fabricante que no caso a única intenção é vender seu produto, ou mesmo artistas de pele perfeita sendo pagas para falar de milagres que nunca existiram. Agora temos pessoas reais, comuns, com vidas reais, problemas reais, dando opiniões reais sobre os produtos que consomem. Você Meire é um exemplo disso. De quanta utilidade são seus posts informativos auxiliando as pessoas nos mais diversos problemas, como o melasma por exemplo. Sendo coerente, realista e contribuindo para que seus seguidores busquem a forma que mais lhe é acessível e alcançável de tratar suas mazelas. Temos que utilizar etas ferramentas a nosso favor, saber separar o joio do trigo e assim, seguindo esta filosofia estes blogs e vídeos de resenhas podem até ser um bom instrumento na hora de economizar uns trocadinhos naquele xampu lançamento que nem se adapta ao nosso tipo de cabelo.

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